O PLANO DE MARKETING NA PRODUÇÃO DAS COMPANHIAS DE VINHO EM PORTUGAL

  • Rita Vitorino de Carvalho

Resumo

A criação de um plano de marketing é um aspeto que tem sido estudado e traz benefícios para as empresas.
O objetivo deste artigo é transcrever os resultados da pesquisa realizada em empresas vinícolas portuguesas, sobre o desenvolvimento e implementação de um plano de marketing.
Foi efetuada a pesquisa da literatura sobre os benefícios e barreiras do plano de marketing e questionadas as 50 maiores empresas produtoras de vinho - responsáveis por 61,6% da produção total de vinho - em Portugal continental (2009/2010).
65% dos respondentes não efetuavam um plano de marketing: simplesmente estabeleciam alguns objetivos e tentavam reagir de acordo com o que acontece no mercado.
As principais razões apresentadas para não realizar um plano de marketing são a falta de recursos humanos disponíveis e a falta de um modelo adequado / guião para ser aplicado à empresa.
Os resultados indicaram que o plano de marketing é feito anualmente e, os responsáveis pela sua implementação são, principalmente, diretores de marketing com a aprovação da alta direção. As vantagens do plano de marketing delineado pelas empresas são: plano de marketing ajuda a pensar sobre o que a empresa fará no futuro, ajuda a organizar o trabalho e avaliar e monitorizar o desempenho da empresa. Neste estudo estão também listados os principais elementos que compõem o plano de marketing e os mais importantes para as empresas -, bem como o tipo de embalagem utilizada, os critérios de fixação de preços, distribuição e as ações mais utilizadas de comunicação.
O método de recolha de dados foi feito através da criação de um questionário online.
O universo do estudo são as empresas vitivinícolas portuguesas. O método de amostragem é não probabilístico. A seleção do método de amostra é intencional.

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Publicado
2018-02-07
Como Citar
Carvalho, R. V. de. (2018). O PLANO DE MARKETING NA PRODUÇÃO DAS COMPANHIAS DE VINHO EM PORTUGAL. Revista Lusófona De Economia E Gestão Das Organizações, (6), 51-73. https://doi.org/10.60543/r-lego.v0i6.6246
Edição
Secção
Artigos