DIAGNÓSTICO IMAGIOLÓGICO DE CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA

  • Joana Branquinho Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
  • Manuel Monzo Centro de Investigação em Ciências Veterinárias (CICV), Faculdade de Medicina Veterinária –ULHT,Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • João Cláudio Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
  • Manuel Rosado Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
  • João Carvalho Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
  • Rui Lacerda Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
  • Kevin Rodrigues Mestrado Integrado da Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa

Resumo

A hipertrofia cardíaca é uma alteração caracterizada pelo aumento do músculo cardíaco (miocárdio). Esta, pode ser primária e congénita, denominando-se cardiomiopatia hipertrófica felina (CMH)  ou secundária a outra patologia, como no caso de estenoses valvulares, hipertiroidismo, entre outras. A CMH, é a cardiomiopatia mais frequente dos felinos e acredita-se que certas raças têm alguma predisposição genética. A sintomatologia é variável, podendo em alguns casos haver animais assintomáticos mesmo com casos avançados de doença. Outros sintomas como parésia dos membros posteriores devido a tromboembolismo aórtico, edema pulmonar e falha cardíaca congestiva são frequentemente encontrados. Quanto ao diagnóstico desta patologia, o método de eleição na prática clínica (in vivo) é o ecocardiograma, que vai detectar sobretudo uma hipertrofia da parede ventricular esquerda que quando comparada com valores pré-estabelecidos são suficientes para caracterizar uma hipertrofia, contudo não é específico para caracterizar a sua etiologia. Para uma hipertrofia cardíaca, ser denominada congénita/primária e portanto CMH, deve ser realizado um diagnóstico de exclusão para descartar as restantes patologias que podem causar esta alteração cardíaca (hipertiroidismo, hipertensão sistémica, estenose valvular). O modo-M e Doppler são fundamentais para um diagnóstico mais preciso. 

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