@article{Braz Teixeira_2020, title={Um Percurso Exploratório no Museu Nacional do Traje 1983-2008 Contributos para a Sociomuseologia }, volume={59}, url={https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/7111}, abstractNote={<p>Madalena Braz Teixeira</p> <p>Departamento de Museologia, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias</p> <p>Tese de Doutoramento PhD (2019)</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Resumo </strong></p> <p>Este trabalho dá uma perspetiva histórica sobre a evolução do Museu Nacional do Traje - Parque do Monteiro-Mór, desde a sua criação em Dezembro de 1976 até ao presente. As fundamentais balizas cronológicas deste estudo situam-se entre a inauguração do museu, ocorrida em 26 de Julho de 1977 e a minha aposentação que aconteceu em 19 de Abril de 2008. A existência do Parque do Monteiro-Mór, como parte integrante do território abrangido pela tutela do Museu Nacional do Traje, representa um elemento estrutural ao entendimento da abrangência disciplinar desta instituição museal que corresponde a uma Quinta de Recreio setecentista. Neste sentido, foi considerado basilar refletir sobre esta dupla situação de que decorre a unidade e a duplicidade de funções, senão mesmo a pluralidade, de que o Parque do Monteiro-Mór, no seu todo, pode e deve desenvolver. A atividade desta instituição aqui analisada, foi conduzida por três direções, das quais assumi a última, entre 1983 e 2008. Debruçando-me sobre o período de vinte cinco anos em que dirigi este museu, procedi a uma apresentação desta instituição, à caracterização da mesma, bem como à problematização do seu programa expositivo. Defendo que o modelo de análise por mim aplicado no estudo aprofundado das duzentas e sessenta e uma exposições realizadas no museu permite concluir que o eixo fundamental desta programação reflete, desde o início, uma orientação vincadamente centrada no âmbito da função exposição, bem como numa perspectiva da Museologia Social. Ao somar àquelas mostras, as duzentas e vinte e cinco exposições extramuros, apresentadas em Portugal continental, na Madeira e nos Açores e ainda, as dezoito mostras levadas ao estrangeiro, atende-se um total de quinhentas e quatro mostras, esta realidade ilustra bem a dominância daquela função museológica e a difusão global da ação do Museu Nacional do Traje. Por outro lado, a longa prática e a reflexão agora desenvolvida sobre o trabalho realizado conduziu-me à elaboração de uma proposta de Museologia Social, a aplicar no alargado território do Paço do Lumiar. Esta proposta desenvolve-se sobre a ideia do Paço do Lumiar como um Polo Cultural de Lisboa. Este conceito é aqui entendido como transbordante das instituições museológicas ali existentes, funcionando como aglutinador da plural vizinhança de diferenciadas organizações, tanto públicas como privadas. Procura-se deste modo, acentuar a memória e a identidade refletidas na sobrevivência deste topónimo plurissecular, de origem medieval, ainda hoje agregador do tecido social do Paço do Lumiar enquanto realidade urbana da mais antiga freguesia de Lisboa.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>Palavras chave: </strong>Museu, Museologia, Nova Museologia, Sociomuseologia, Exposição,</p&gt;}, number={15}, journal={Cadernos de Sociomuseologia}, author={Braz Teixeira, Madalena}, year={2020}, month={Jun.} }