TY - JOUR AU - Neves, Kátia Regina Felipini PY - 1970/01/01 Y2 - 2024/03/29 TI - CONSIDERAÇÕES FINAIS; BIBLIOGRAFIA; ANEXOS JF - Cadernos de Sociomuseologia JA - Cadernos Sociomuseologia VL - 21 IS - 21 SE - Artigos DO - UR - https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/383 SP - AB - Considerações finais             Procuramos, ao longo deste trabalho, contextualizar os estudos de programação sob a perspectiva da gestão museal no que se refere às novas exigências institucionais contemporâneas. Reiteramos, no entanto, que se os métodos de gestão empresarial são aplicáveis aos museus, devem ser sob o ponto de vista museológico: museus não são empresas. por outro lado, a interdisciplinaridade é uma exigência que se impõe à museologia enquanto disciplina aplicada e outras áreas do conhecimento podem (e devem) ser adequadas à sua utilização. Defendemos a criação do centro de memória do samba de São Paulo em virtude da necessidade de musealização de um recorte patrimonial cuja importância perpassa à categoria de símbolo da identidade nacional: uma manifestação popular, fruto de relações multiculturais e originariamente praticada pelas camadas socialmente desfavorecidas, mas em cujo desenvolvimento participaram (e participam) as diversas classes sociais. Apesar disso, não temos conhecimento, na actualidade, de uma instituição que o represente sob este enfoque pois, embora este seja preservado de alguma forma em instituições nas várias regiões do Brasil, tais como nos museus de cidade, da imagem e do som ou de folclore, é explorado muito mais como uma mera manifestação que como resultado das relações apresentadas. Assim, a opção pelo modelo de museu de identidade e em sistema de rede se justifica por acreditarmos ser a instituição museal um espaço de relação em que as comunidades possam se identificar e se representar, participando de todo o processo de implantação e manutenção.Bibliografia Anexosanexo 1 - Tipologia de Museusanexo 2 - Museu do Samba ER -