Esforços no diálogo ecuménico inter-religioso e intereclesial

  • Rui A. Costa Oliveira

Resumo

De uma forma sumária, apresentam-se os passos encetados no caminho da reconciliação religiosa. Têm sido, quase sempre, passos de iniciativa arrojada e temerária, porém, sem a correspondente e generalizada mobilização que enforma a utópica vontadedos pioneiros. No entanto, distanciados cerca de um século das primeiras iniciativas conciliatórias – ponderando os esforços empenhados e avaliados alguns dos efeitos – talvez se possa concluir que não se chegou ainda aonde se pretendia, mas que se descobriram aspectos de uma evolução que se desconhecia. Muitos desses aspectos do movimento, conhecido por Ecumenismo, emergiram reconfigurados por uma evolução que, nos primórdios, não se adivinhava. O vocábulo que, desde a sua origem, assumiu conotações diversificadas — geográfico-cultural (em meiogrego), geográfico-político-cultural (em meio romano), geográfico-político-religioso-cultural (em meio cristão) — transformou-se, pelo crisol histórico, em designação de modelo de unidade religiosa (dos cristãos), eclesial (das igrejas) ou secular (da Humanidade).

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Publicado
2013-12-06