É crescente o número de doentes oncológicos que obtém cura clínica, o que determina a necessidade de gerir recursos
médicos escassos nos centros de especialidade, aonde a maioria é seguida em follow-up. A transferência da
prestação de parte destes cuidados para o âmbito dos cuidados de saúde primários tem motivado acesa discussão,
algumas tentativas foram implementadas, mas mantém-se a ausência de consensos.
Incentivar a sua partilha, melhorando por um lado, a referenciação e, pelo outro, a medicina de proximidade, implica
rever os objectivos do seguimento pós terapêutico, analisar os problemas deles decorrentes, propondo as medidas
julgadas mais adequadas para lhe fazer face.