https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/issue/feed Revista Temas Sociais 2024-01-11T14:57:43+00:00 Jacqueline Marques jacqueline.marques@ulusofona.pt Open Journal Systems <p><em>A</em> Revista Temas Sociais da Universidade Lusófona - Centro Universitário de Lisboa e do Centro de investigação LusoGlobe é um fórum para a publicação, disseminação e debate de ideias e investigação no campo das ciências sociais e humanas, intervenção social e, em particular, do serviço social. &nbsp;É uma revista de acesso aberto, permitindo o acesso livre, gratuito e imediato dos seus conteúdos, de modo a fomentar o intercâmbio de conhecimento a nível global.</p> https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9196 Informação editorial 2023-12-29T13:26:36+00:00 Jacqueline Marques jacqueline.marques@ulusofona.pt 2023-12-29T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9198 Sumário 2023-12-29T13:26:37+00:00 Jacqueline Marques jacqueline.marques@ulusofona.pt 2023-12-29T12:49:44+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9197 Editorial 2023-12-29T13:26:38+00:00 Jacqueline Marques jacqueline.marques@ulusofona.pt Hélia Bracons helia@gmail.com 2023-12-29T12:45:59+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9051 A ação social na universidade pública. O paradigma português 2024-01-11T14:57:43+00:00 Claudia Santos cpcila@gmail.com Jorge Ferreira Jorge.Manuel.Ferreira@iscte-iul.pt <p>Por meio de análise documental a fontes primárias e secundárias de quatro Serviços de Ação Social, com recorte temporal entre 2008 a 2014, sistematizamos informação relativa ao desenho da política da Ação Social nas universidades públicas portuguesas. Os resultados indicam uma aderência a um modelo de apoio identificado num conjunto de países europeus, o que influencia a capacidade de atendimento. O produto final é a proposição de uma paradigma próprio, com as suas características, potencialidades e estrangulamentos.</p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9050 A Inteligência Emocional, Resiliência e Stress nos/as Interventores/as Sociais 2023-12-29T13:26:42+00:00 Fatima Gameiro p2397@ulusofona.pt Catarina Ribeiro aa@gmail.com Bianca Bento biaanca@gmail.com Catarina Coutinho llll@gmail.com Mariana Pereira lll@gmail.com Micaela Silva lll@gmail.com Thiessa Santana thiessa@gmail.com Carla Varela bbb@gmail.com Ana Raio pppp@gmail.com <p>Os seres humanos sempre enfrentaram vários obstáculos ao longo de várias gerações, todavia nestes últimos quatro anos viram-se frente a frente com a pandemia COVID-19 e respetivos confinamentos, a hipótese de uma 3ª GM, mudanças climáticas, desastres naturais, subida da inflação e muitas outras dificuldades. Este estudo tem como objetivo avaliar a perceção da inteligência emocional (IE), resiliência (Rs) e <em>stress</em> ocupacional (SO) nos/as interventores/as sociais a exercer em Portugal continental e ilhas, incidindo numa amostra de 237 indivíduos, 215 do sexo feminino e 22 masculino, com idades compreendidas entre os 21 e os 73 anos. Foram aplicados a Escala de IE de Wong e Law, a Escala Breve de <em>Coping</em> Rs e o Inventário de <em>Burnout</em> de Oldenburg. Como resultados, verificou-se que a amostra revela uma perceção média elevada de IE, apresentando-se média quanto à capacidade de regular as suas próprias emoções. Na capacidade de Rs a amostra manifesta resultados medianos. Quanto ao SO este é evidenciado, resultando em valores médio/baixos quanto à capacidade de distanciamento e à perceção de exaustão. Concluiu-se que os/as participantes detêm uma perceção da IE e de Rs mediana para responder de forma adaptativa aos efeitos de <em>stress</em> decorrentes do contexto em que se encontram inseridos/as.</p> 2023-12-29T12:15:11+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9195 O estereótipo da mulher brasileira no imaginário português: estudo de caso na cidade de Coimbra 2023-12-29T13:26:52+00:00 Fernanda Barbosa Pinto fernandabarbosapp@gmail.com Jacqueline Marques jacqueline.marques@ulusofona.pt <p>O debate sobre o estereótipo da mulher brasileira em Portugal é de grande relevância diante dos prejuízos sociais que estes podem causar na vida das mesmas. A mulher brasileira é a mais elevada proporção de mulheres entre todos os grupos imigrantes de Portugal. Infelizmente, não é novidade que as mesmas são estigmatizadas por características de personalidade e físicas que influenciam, em muitas situações, o surgimento de discriminações. Nesse sentido, o principal objetivo desta investigação foi compreender qual a representação social que existe sobre a mulher brasileira em Portugal e se subsiste algum estereotipo ligada à mesma. Para tal foi realizado um estudo exploratório de caraterísticas descritivas com a aplicação de inquéritos por entrevistas a população portuguesa na cidade de Coimbra. Com o estudo verificou-se que a maioria dos participantes no estudo considera que a mulher brasileira possui características de personalidade e físicas especificas, estando estas últimas ligadas a sensualidade e sexualidade. A maioria considera que as mulheres brasileiras possuem uma ligação com áreas profissionais especificas, nomeadamente o trabalho sexual e a estética. Finalmente, consideram existir um estereótipo ligado a mulher brasileira que as associa ao sexo fácil. Assim, ser mulher imigrante brasileira em Portugal, significa estar em um complicado cruzamento entre diferentes demarcadores sociais, onde o preconceito, a discriminação e o sexismo, acabam por marcar as suas vidas.&nbsp;</p> 2023-12-29T12:33:33+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/8944 O Impacto da Liderança no Desempenho Organizacional em Contexto de Pandemia Caso de estudo da Residência Sénior Avós Arco-íris 2023-12-29T13:26:58+00:00 Felipa Lopes dos Reis p4338@ulusofona.pt Maria Teresa Gomes Santos mmm@gmail.com <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este estudo</span></span> <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">procura compreender o impato da liderança no desempenho organizacional de uma estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), em contexto pandémico, através da análise de informação e emoções transcritas pelos membros intervenientes na investigação, e o grau de satisfação das ajudantes de ação direta (AAD’s) perante a liderança da instituição. Foi adotada uma abordagem metodológica mista, com base conceptual no enquadramento teórico desenvolvido num caso de estudo. Que resulta na seguinte questão: Com o impacto da crise pandémica, o papel do lider da ERPI é considerado significativo na influência e motivação dos colaboradores? Com base nos dados obtidos, conclui-se que foi adotado o estilo de liderança democrática, dado o contexto pandémico, e as adversidades vividas. A direção técnica teve um papel fundamental no bem-estar geral da instituição, em tempos conturbados, constatou-se união do grupo multidisciplinar com um objetivo comum, o bem-estar do idoso.</span></span></p> <p class="western"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> Liderança; Equipa; Pandemia; Motivação; Instituição.</span></span></p> <p class="western">&nbsp;</p> 2023-12-29T12:24:19+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9107 A importância da Justiça Restaurativa no Brasil. Uma perspectiva sob a ótica da Questão Social 2023-12-29T13:27:03+00:00 Regina Resende regina.rezende@uftm.edu.br Fernanda Costa regina.rezende@uftm.edu.br <p>O presente trabalho visa demonstrar a importância da justiça restaurativa no Brasil, fazendo sua análise sob a perspectiva da questão social, uma vez que a maioria dos apenados no país encontra-se em situação de vulnerabilidade social, podendo ser fruto das desigualdades sociais oriundas do modelo de produção capitalista. Os altos índices de criminalidade da população que vive em situação de extrema pobreza são decorrentes da exclusão social. A falta de acesso a itens básicos para a sobrevivência digna do ser humano, como educação, saúde, lazer, alimentação, trabalho digno, etc, contribuem para o cometimento de delitos. A punição por meio da judicialização dos conflitos não garante o aprendizado e a reinserção do indivíduo na sociedade, o que favorece a reincidência criminal. Nesse sentido, a justiça restaurativa apresenta-se como uma alternativa eficaz de mediação entre a vítima e o ofensor, por meio da conscientização e responsabilização do indivíduo pelos seus atos. O diálogo entre as partes envolvidas é essencial para a prática restaurativa, em que há a percepção do crime como um dano causado a uma pessoa, e não como uma violação à lei, para que as partes possam, elas mesmas, decidirem o que deve acontecer em relação às consequências do delito e as implicações para o futuro. A justiça restaurativa comunga com os princípios e valores do Serviço social, uma vez que preza pela autonomia da pessoa, e entende que só é possível alcançar a justiça social com uma sociedade mais igualitária, buscando a partir disso, uma equidade na resolução dos conflitos, considerando os aspectos sociais e da dignidade humana, e não somente a punição em si.</p> 2023-12-29T11:55:44+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9009 IS Estado Novo Intervenção social em prol das famílias vulneráveis e do papel da mulher trabalhadora no Estado Novo. A beirã Mª Leonor Sampaio Botelho (1915-1996) 2023-12-29T13:27:11+00:00 Ernesto Candeias Martins ernesto@ipcb.pt <p>Abordamos a figura Mª Leonor Sampaio Botelho (1915-1996), como assistente social, formada no Instituto de Serviço Social, que percorreu 4 regimes políticos distintos: finais da 1.ª República e Ditadura Militar; período salazarista; período marcelista; e no Pós 25 de Abril. O propósito é analisar hermenêuticamente, na base fontes documentais e contextualizadas no tempo e na época história, a sua ação social, Foi docente em várias instituições, no âmbito assistencial e social, parlamentária (1949-57) e exerceu várias funções de assistente social em muitas instituições e organismos. Todo o seu percurso de intervenção, numa época em que o acesso da mulher, na sociedade era impedida pelas normas do regime, lutou pela proteção da mulher no trabalho e outras medidas assistenciais moderna, em especial, aquando deputada. Foi uma voz incómoda no quadro do regime salazarista, mas, naturalmente, nunca o pôs em causa, apesar de algumas desilusões em termos de política social no período salazarismo.</p> 2023-12-29T12:20:25+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9178 Serviço Social e Comportamentos Aditivos e Dependências. O papel das Políticas de Intervenção Social 2023-12-29T13:27:20+00:00 Ana Carolina Tavares carolinatavares1403@gmail.com Ana Paula Caetano paula.caetano@ulusofona.pt Mónica Teixeira monicateixeira1974@gmail.com Clara Cruz Santos clarasantos@fpce.uc.pt <p>Os comportamentos aditivos e dependências são uma questão complexa que requer esforços multidisciplinares para uma intervenção concertada quer do ponto de vista da ação profissional, quer do ponto de vista político. O investimento político revê-se, em Portugal, na criação e implementação de respostas articuladas entre saúde e ação social, através do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências.</p> <p>Com base na revisão crítica da literatura, é delineada a política portuguesa no âmbito dos comportamentos e dependências e a intervenção social realizada neste contexto. Na intervenção social, os/as assistentes sociais desempenham um papel importante na prevenção, tratamento, reinserção social e redução de riscos e minimização de danos.</p> <p>É sublinhado o papel do/a assistente social nos diferentes eixos de intervenção, enfatizando os modelos sistémicos e ecológicos. Na construção do corpo teórico que se pretende para o Serviço Social é fundamental um investimento na investigação que, desta forma, contribua para uma intervenção teórico-prática robusta e especializada.</p> 2023-12-29T11:39:14+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9173 A Visita Domiciliária no Serviço Social: o início, o conceito, a operacionalização e as boas práticas dos/as profissionais. 2023-12-29T13:27:26+00:00 Neuza Soares neuza1985soares@gmail.com Carlinda Antunes carlindamsa@gmail.com Ana Paula Caetano paula.caetano@ulusofona.pt Mónica Teixeira monica.teixeira@ulusofona.pt <p>O Serviço Social é uma profissão que abarca as mais variadas problemáticas da sociedade. A intervenção social tem em conta que cada fenómeno tem as suas próprias características, e nesse sentido o/a profissional deve adaptar-se ao espaço em que vai intervir. As visitas domiciliárias para além de beneficiarem de uma longa tradição no Serviço Social, são um dos instrumentos privilegiados para a promoção de respostas mais compreensivas e responsivas às pessoas/famílias apoiadas.</p> <p>Este estudo foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular Oficina de Práticas em Serviço Social I, da licenciatura em Serviço Social na Universidade Lusófona – Centro Universitário do Porto, e teve como principal objetivo, através de uma revisão da literatura, abordar a visita domiciliária enquanto instrumento técnico/operativo, destacando o início da visita domiciliária, a sua operacionalização e as boas práticas adotadas pelos/as assistentes sociais, nomeadamente nas questões de segurança, emoções e confidencialidade.</p> <p>Conclui-se que as visitas domiciliárias ajudam os/as profissionais a aumentar o envolvimento das pessoas/famílias, a melhorar a comunicação e a conhecer a realidade social de forma a efetivar a sua intervenção. A visita domiciliária tem sido uma ferramenta vital na articulação das ações no âmbito do Serviço Social ao longo da história da profissão.</p> 2023-12-29T11:41:21+00:00 Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais