Revista Temas Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais <p><em>A</em> Revista Temas Sociais da Universidade Lusófona - Centro Universitário de Lisboa e do Centro de investigação LusoGlobe é um fórum para a publicação, disseminação e debate de ideias e investigação no campo das ciências sociais e humanas, intervenção social e, em particular, do serviço social. &nbsp;É uma revista de acesso aberto, permitindo o acesso livre, gratuito e imediato dos seus conteúdos, de modo a fomentar o intercâmbio de conhecimento a nível global.</p> Hélia Bracons e Jacqueline Marques pt-PT Revista Temas Sociais 2184-982X <p><strong>Política de Acesso Aberto:</strong><br>A Revista facilita acesso livre, gratuito e imediato aos seus conteúdos, de modo a fomentar o intercâmbio de conhecimento a nível global.</p> <p>Ao submeter o trabalho o(s) autor(es) autorizam a publicação e a disseminação do seu trabalho, sendo responsáveis pelo seu conteúdo.</p> <p><strong>Código Ético:</strong><br>A Revista é uma ferramenta digital que permite a divulgação de conhecimento numa sociedade globalizada em que a tecnologia, a comunicação e a informação ocupam um lugar destacado. A publicação promove a igualdade de oportunidades facilitada pelo saber. Com este objetivo, a Revista assume um compromisso com os conteúdos que se publicam, adotando um código ético assente nos seguintes princípios:</p> <ol> <li class="show">Os textos recebidos têm de ser originais, exclusiva autoria do(s) próprio(s) e inéditos, ou seja, não terem sido publicados, difundidos ou enviados previamente para outra publicação.</li> <li class="show">Os autores são responsáveis por solicitar as autorizações que sejam necessárias à publicação dos seus textos, com a respetiva referência das fontes consultadas.</li> <li class="show">Os trabalhos financiados por uma entidade deverão assegurar a autorização da mesma para a divulgação dos resultados.</li> <li class="show">Todos os trabalhos recebidos serão revistos de acordo com a ferramenta de deteção de plágio em vigor na Universidade Lusófona – Centro Universitário de Lisboa.</li> <li class="show">Os artigos recebidos são sujeitos a avaliação por dois especialistas no tema, com a garantia do anonimato do(s) autor(es) e dos avaliadores.</li> <li class="show">Os trabalhos em que participem pessoas como objeto da investigação deverão obter consentimento informado de todas elas, no estrito respeito pela confidencialidade dos dados pessoais e, se for necessário, a decisão da Comissão de Ética.</li> <li class="show">Na lista dos autores dos trabalhos devem constar unicamente os que contribuíram intelectualmente na elaboração do trabalho, ou seja, que participaram no desenho e execução da investigação, na redação e análise de resultados e aprovaram a versão final do texto.</li> </ol> Informação editorial https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9196 Jacqueline Marques Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 1 1 Sumário https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9198 Jacqueline Marques Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 4 5 Editorial https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9197 Jacqueline Marques Hélia Bracons Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 2 3 A ação social na universidade pública. O paradigma português https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9051 <p>Por meio de análise documental a fontes primárias e secundárias de quatro Serviços de Ação Social, com recorte temporal entre 2008 a 2014, sistematizamos informação relativa ao desenho da política da Ação Social nas universidades públicas portuguesas. Os resultados indicam uma aderência a um modelo de apoio identificado num conjunto de países europeus, o que influencia a capacidade de atendimento. O produto final é a proposição de uma paradigma próprio, com as suas características, potencialidades e estrangulamentos.</p> Claudia Santos Jorge Ferreira Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 6 27 A Inteligência Emocional, Resiliência e Stress nos/as Interventores/as Sociais https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9050 <p>Os seres humanos sempre enfrentaram vários obstáculos ao longo de várias gerações, todavia nestes últimos quatro anos viram-se frente a frente com a pandemia COVID-19 e respetivos confinamentos, a hipótese de uma 3ª GM, mudanças climáticas, desastres naturais, subida da inflação e muitas outras dificuldades. Este estudo tem como objetivo avaliar a perceção da inteligência emocional (IE), resiliência (Rs) e <em>stress</em> ocupacional (SO) nos/as interventores/as sociais a exercer em Portugal continental e ilhas, incidindo numa amostra de 237 indivíduos, 215 do sexo feminino e 22 masculino, com idades compreendidas entre os 21 e os 73 anos. Foram aplicados a Escala de IE de Wong e Law, a Escala Breve de <em>Coping</em> Rs e o Inventário de <em>Burnout</em> de Oldenburg. Como resultados, verificou-se que a amostra revela uma perceção média elevada de IE, apresentando-se média quanto à capacidade de regular as suas próprias emoções. Na capacidade de Rs a amostra manifesta resultados medianos. Quanto ao SO este é evidenciado, resultando em valores médio/baixos quanto à capacidade de distanciamento e à perceção de exaustão. Concluiu-se que os/as participantes detêm uma perceção da IE e de Rs mediana para responder de forma adaptativa aos efeitos de <em>stress</em> decorrentes do contexto em que se encontram inseridos/as.</p> Fatima Gameiro Catarina Ribeiro Bianca Bento Catarina Coutinho Mariana Pereira Micaela Silva Thiessa Santana Carla Varela Ana Raio Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 28 45 O estereótipo da mulher brasileira no imaginário português: estudo de caso na cidade de Coimbra https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9195 <p>O debate sobre o estereótipo da mulher brasileira em Portugal é de grande relevância diante dos prejuízos sociais que estes podem causar na vida das mesmas. A mulher brasileira é a mais elevada proporção de mulheres entre todos os grupos imigrantes de Portugal. Infelizmente, não é novidade que as mesmas são estigmatizadas por características de personalidade e físicas que influenciam, em muitas situações, o surgimento de discriminações. Nesse sentido, o principal objetivo desta investigação foi compreender qual a representação social que existe sobre a mulher brasileira em Portugal e se subsiste algum estereotipo ligada à mesma. Para tal foi realizado um estudo exploratório de caraterísticas descritivas com a aplicação de inquéritos por entrevistas a população portuguesa na cidade de Coimbra. Com o estudo verificou-se que a maioria dos participantes no estudo considera que a mulher brasileira possui características de personalidade e físicas especificas, estando estas últimas ligadas a sensualidade e sexualidade. A maioria considera que as mulheres brasileiras possuem uma ligação com áreas profissionais especificas, nomeadamente o trabalho sexual e a estética. Finalmente, consideram existir um estereótipo ligado a mulher brasileira que as associa ao sexo fácil. Assim, ser mulher imigrante brasileira em Portugal, significa estar em um complicado cruzamento entre diferentes demarcadores sociais, onde o preconceito, a discriminação e o sexismo, acabam por marcar as suas vidas.&nbsp;</p> Fernanda Barbosa Pinto Jacqueline Marques Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 46 64 O Impacto da Liderança no Desempenho Organizacional em Contexto de Pandemia Caso de estudo da Residência Sénior Avós Arco-íris https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/8944 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este estudo</span></span> <span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">procura compreender o impato da liderança no desempenho organizacional de uma estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI), em contexto pandémico, através da análise de informação e emoções transcritas pelos membros intervenientes na investigação, e o grau de satisfação das ajudantes de ação direta (AAD’s) perante a liderança da instituição. Foi adotada uma abordagem metodológica mista, com base conceptual no enquadramento teórico desenvolvido num caso de estudo. Que resulta na seguinte questão: Com o impacto da crise pandémica, o papel do lider da ERPI é considerado significativo na influência e motivação dos colaboradores? Com base nos dados obtidos, conclui-se que foi adotado o estilo de liderança democrática, dado o contexto pandémico, e as adversidades vividas. A direção técnica teve um papel fundamental no bem-estar geral da instituição, em tempos conturbados, constatou-se união do grupo multidisciplinar com um objetivo comum, o bem-estar do idoso.</span></span></p> <p class="western"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave:</strong></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"> Liderança; Equipa; Pandemia; Motivação; Instituição.</span></span></p> <p class="western">&nbsp;</p> Felipa Lopes dos Reis Maria Teresa Gomes Santos Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 65 83 A importância da Justiça Restaurativa no Brasil. Uma perspectiva sob a ótica da Questão Social https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9107 <p>O presente trabalho visa demonstrar a importância da justiça restaurativa no Brasil, fazendo sua análise sob a perspectiva da questão social, uma vez que a maioria dos apenados no país encontra-se em situação de vulnerabilidade social, podendo ser fruto das desigualdades sociais oriundas do modelo de produção capitalista. Os altos índices de criminalidade da população que vive em situação de extrema pobreza são decorrentes da exclusão social. A falta de acesso a itens básicos para a sobrevivência digna do ser humano, como educação, saúde, lazer, alimentação, trabalho digno, etc, contribuem para o cometimento de delitos. A punição por meio da judicialização dos conflitos não garante o aprendizado e a reinserção do indivíduo na sociedade, o que favorece a reincidência criminal. Nesse sentido, a justiça restaurativa apresenta-se como uma alternativa eficaz de mediação entre a vítima e o ofensor, por meio da conscientização e responsabilização do indivíduo pelos seus atos. O diálogo entre as partes envolvidas é essencial para a prática restaurativa, em que há a percepção do crime como um dano causado a uma pessoa, e não como uma violação à lei, para que as partes possam, elas mesmas, decidirem o que deve acontecer em relação às consequências do delito e as implicações para o futuro. A justiça restaurativa comunga com os princípios e valores do Serviço social, uma vez que preza pela autonomia da pessoa, e entende que só é possível alcançar a justiça social com uma sociedade mais igualitária, buscando a partir disso, uma equidade na resolução dos conflitos, considerando os aspectos sociais e da dignidade humana, e não somente a punição em si.</p> Regina Resende Fernanda Costa Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 84 98 IS Estado Novo Intervenção social em prol das famílias vulneráveis e do papel da mulher trabalhadora no Estado Novo. A beirã Mª Leonor Sampaio Botelho (1915-1996) https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9009 <p>Abordamos a figura Mª Leonor Sampaio Botelho (1915-1996), como assistente social, formada no Instituto de Serviço Social, que percorreu 4 regimes políticos distintos: finais da 1.ª República e Ditadura Militar; período salazarista; período marcelista; e no Pós 25 de Abril. O propósito é analisar hermenêuticamente, na base fontes documentais e contextualizadas no tempo e na época história, a sua ação social, Foi docente em várias instituições, no âmbito assistencial e social, parlamentária (1949-57) e exerceu várias funções de assistente social em muitas instituições e organismos. Todo o seu percurso de intervenção, numa época em que o acesso da mulher, na sociedade era impedida pelas normas do regime, lutou pela proteção da mulher no trabalho e outras medidas assistenciais moderna, em especial, aquando deputada. Foi uma voz incómoda no quadro do regime salazarista, mas, naturalmente, nunca o pôs em causa, apesar de algumas desilusões em termos de política social no período salazarismo.</p> Ernesto Candeias Martins Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 99 114 Serviço Social e Comportamentos Aditivos e Dependências. O papel das Políticas de Intervenção Social https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9178 <p>Os comportamentos aditivos e dependências são uma questão complexa que requer esforços multidisciplinares para uma intervenção concertada quer do ponto de vista da ação profissional, quer do ponto de vista político. O investimento político revê-se, em Portugal, na criação e implementação de respostas articuladas entre saúde e ação social, através do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências.</p> <p>Com base na revisão crítica da literatura, é delineada a política portuguesa no âmbito dos comportamentos e dependências e a intervenção social realizada neste contexto. Na intervenção social, os/as assistentes sociais desempenham um papel importante na prevenção, tratamento, reinserção social e redução de riscos e minimização de danos.</p> <p>É sublinhado o papel do/a assistente social nos diferentes eixos de intervenção, enfatizando os modelos sistémicos e ecológicos. Na construção do corpo teórico que se pretende para o Serviço Social é fundamental um investimento na investigação que, desta forma, contribua para uma intervenção teórico-prática robusta e especializada.</p> Ana Carolina Tavares Ana Paula Caetano Mónica Teixeira Clara Cruz Santos Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 115 127 A Visita Domiciliária no Serviço Social: o início, o conceito, a operacionalização e as boas práticas dos/as profissionais. https://revistas.ulusofona.pt/index.php/temassociais/article/view/9173 <p>O Serviço Social é uma profissão que abarca as mais variadas problemáticas da sociedade. A intervenção social tem em conta que cada fenómeno tem as suas próprias características, e nesse sentido o/a profissional deve adaptar-se ao espaço em que vai intervir. As visitas domiciliárias para além de beneficiarem de uma longa tradição no Serviço Social, são um dos instrumentos privilegiados para a promoção de respostas mais compreensivas e responsivas às pessoas/famílias apoiadas.</p> <p>Este estudo foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular Oficina de Práticas em Serviço Social I, da licenciatura em Serviço Social na Universidade Lusófona – Centro Universitário do Porto, e teve como principal objetivo, através de uma revisão da literatura, abordar a visita domiciliária enquanto instrumento técnico/operativo, destacando o início da visita domiciliária, a sua operacionalização e as boas práticas adotadas pelos/as assistentes sociais, nomeadamente nas questões de segurança, emoções e confidencialidade.</p> <p>Conclui-se que as visitas domiciliárias ajudam os/as profissionais a aumentar o envolvimento das pessoas/famílias, a melhorar a comunicação e a conhecer a realidade social de forma a efetivar a sua intervenção. A visita domiciliária tem sido uma ferramenta vital na articulação das ações no âmbito do Serviço Social ao longo da história da profissão.</p> Neuza Soares Carlinda Antunes Ana Paula Caetano Mónica Teixeira Direitos de Autor (c) 2023 Revista Temas Sociais 2023-12-29 2023-12-29 5 128 139