Equacionar os desafios da prática museológica
Resumo
“Enquanto necessidade ontológica a esperança precisa da prática para tornar-se concretude histórica. É por isso que não há esperança na pura espera, nem tampouco se alcança o que se espera na espera pura, que vira, assim, espera vã” Paulo Freire1 Os textos reunidos nesta publicação representam alguns momentos de uma busca que iniciei há dezoito anos, impulsionada pela sabedoria generosa de Waldisa Rússio Camargo Guarnieri, com o propósito de equacionar os desafios da prática museológica em um país que não se cansa de procurar e repensar a sua identidade cultural. Entendendo que a “espera vã” não permite aflorar os desafios e as transformações, procurei pautar os meus caminhos profissionais pelos questionamentos e experimentações, pois considero que a Museologia e os Processos Museais dependem de perguntas constantes e práticas reiteradas.
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