O OBJETO MUSEAL COMO OBJETO DE CONHECIMENTO

  • Rosana Nascimento Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

"... o Museu é o local último no longo processo de perda de funções originais - ou processo de museificação - pelo qual o objeto atravessa. Fora de seu contexto original, valorizado por características a ele totalmente alheias, o objeto deixa de ser objeto e passa a ser "documento" e aquilo que ele tem de mais intrínseco, que é ser produto e vetor da ação humana, conforme estudado por U.T. Bezerra de Menezes, não é levado em consideração" (Marlene Suano).

Que seria objeto museal? Esta pergunta feita a qualquer individuo, sem titubear responderia: são as "coisas" antigas, representações do passado (preferencialmente os objetos materiais dos séculos XVI, XVII, XVIII, XIX) e os nossos do século XX realizados por artistas renomados ou aqueles objetos do cotidiano de um segmento social que aguardam a elevação cultural de "peça de museu".

Esta compreensão do que seja o objeto museal é ratificada historicamente pelo conceito tradicional que o define e o sacraliza, como a peça de museu, atribuindo-lhes valores culturais, estéticos e históricos, quando retirado do seu contexto original, para serem preservados nas coleções dos Museus, perdendo a sua relação como produção do homem.

Então, qual o conceito tradicional de Objeto de Museu?

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Como Citar
Nascimento, R. (1). O OBJETO MUSEAL COMO OBJETO DE CONHECIMENTO. Cadernos De Sociomuseologia, 11(11). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/313