DIOCTOFIMOSE EM CÃO: RELATO DE CASO DE UMA DOENÇA SILENCIOSA

  • Souza Jônatas 1Centro Universitário Marco Palmério (UNIFUCAMP), Departamento de Clínica Médica de Pequenos Animais, Monte Carmelo, MG, Brasil
  • Douglas Pereira Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia (PPIPA), do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Campus Umuarama, Uberlândia, MG, Brasil
  • Vinicius Oliveira Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia (PPIPA), do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Campus Umuarama, Uberlândia, MG, Brasil
  • Laura Cardoso Centro Universitário Marco Palmério (UNIFUCAMP), Departamento de Clínica Médica de Pequenos Animais, Monte Carmelo, MG, Brasil
  • Eneida Mastrantonio Faculdade Presidente Antônio Carlos (FUPAC), Departamento de Parasitologia Veterinária, Uberlândia, MG, Brasil
  • Márcia Cury Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia (PPIPA), do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Campus Umuarama, Uberlândia, MG, Brasil

Resumo

A dioctofimose é causada pelo Dioctophyme renale, um nematoide que geralmente afeta o rim direito dos carnívoros. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso clínico de dioctofimose renal e ectópica abdominal desde o diagnóstico até o tratamento de um cão macho, sem raça definida, 9 meses de idade, atendido em uma clínica veterinária localizada na cidade de Monte Carmelo, Minas Gerais, sem até o momento, relatos do diagnóstico de dioctofimose. O animal foi levado ao ambulatório após observação de sangue na urina do animal. Após avaliação veterinária e exames hematológicos, bioquímicos, urinários e ultrassonográficos, o animal foi diagnosticado com dioctofimose. O tratamento baseou-se na laparotomia para nefrectomia do rim direito e remoção dos parasitas encontrados. Cinco dias após cirurgia, o paciente apresentou evolução adequada do reparo da ferida operatória, ausência de hematúria e melhora significativa do quadro clínico, sendo liberado para alta médica após 20 dias de reavaliação.

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Publicado
2023-02-26
Secção
Artigos Originais