Infeção por helmintes pulmonares e gastrointestinais em gatos (Felis catus) da área metropolitana de Lisboa: Estudo preliminar

  • C Santos Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • Margarida Alves Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • MC Monteiro
  • Ana Rocha Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • Adrian Cruz Escola Superior de Saúde e Bem Estar Animal, Instituto Politécnico da Lusofonia, Portugal
  • Beatriz Ramalhete Escola Superior de Saúde e Bem Estar Animal, Instituto Politécnico da Lusofonia, Portugal
  • Bárbara Trindade Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • Inês L S Delgado Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • Carla Maia Global Health and Tropical Medicine, Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade NOVA de Lisboa, Portugal
  • David W Ramilo Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa
  • André Pereira Faculdade Medicina Veterinária- Universidade Lusófona- Centro Universitário de Lisboa

Resumo

Objetivos: Os gatos (Felis catus) podem ser afetados por um vasto leque de helmintes, alguns dos quais com potencial zoonótico. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência de infeção por helmintes gastrointestinais e pulmonares em gatos da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Materiais e Métodos: Entre novembro de 2022 e abril de 2023 foram recolhidas e analisadas, pelos métodos de Baermann, sedimentação e flutuação com centrifugação, amostras fecais de gatos da AML.

Resultados: A infeção por helmintes gastrointestinais e/ou pulmonares foi diagnosticada em 9,2% dos gatos amostrados (9/87), dos quais 33,3% (3/9) apresentavam infeções mistas. O parasita mais prevalente foi Aelurostrongylus abstrusus (5,7%; 5/87), seguido por ancilostomídeos (3,4%; 3/87), Mesocestoides spp. (2,3%; 2/87), Toxascaris leonina e Toxocara cati (2,3%; 2/87).

Conclusões: Os resultados deste estudo demonstram que, entre os helmintes que mais frequentemente afetam os gatos da AML, vários têm potencial zoonótico, sendo fulcral promover um controlo parasitológico eficaz e regular em prol da saúde pública e animal.

 

Palavras-chave: gatos, helmintes, coprologia, zoonose, Área Metropolitana de Lisboa

 

Financiamento: Este trabalho foi financiado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona através do projeto de investigação “FIZP” Feline Intestinal Zoonotic Protozoa – 2022/2023.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2024-01-16