BREVE PANORÂMICA DO PENTECOSTALISMO
Resumo
Origens e desenvolvimento – O Pentecostalismo mergulha as suas origens na tradição protestante, enfatizando uma experiência direta com o Espírito Santo. Contam-se, entre os movimentos históricos do seu berço, os Anabatistas, os Quakers e os «Grandes Despertamentos» que prepararam o terreno do seu surgimento. No século XX, o movimento ganhou forma, caracterizado por cultos de forte apelo emocional e a busca por restaurar evocadas práticas cristãs primitivas.
Características centrais – Dentre as suas características fundacionais destaca-se o «batismo no Espírito Santo» e as manifestações comunais como a glossolália (falar em línguas); o apelo a camadas sociais desfavorecidas, oferecendo acolhimento e apoio; a presença marcante em diversas denominações cristãs, incluindo o protestantismo e o catolicismo (Movimento Carismático). Na sua evolução, assumiu uma diversidade de expressões, com correntes que variam do tradicional ao neopentecostalismo.
Expansão global e ecumenismo – O Pentecostalismo expandiu-se para além dos Estados Unidos, alcançando a América Latina, África e outros continentes. A Conferência Mundial Pentecostal, fundada por David Johannes du Plessis, promove o diálogo ecuménico, incluindo o relacionamento com a Igreja Católica.
Controvérsias – O movimento, desde o seu início, enfrentou críticas, como a do «cessacionismo», que defendia que, desde o século IV, com o envolvimento da instituição cristã e suas hierarquias em domínios de natureza político-administrativa, teria havido um fim das manifestações do Espírito de uma forma visível. Presentemente, há uma grande diversidade de igrejas pentecostais, e neopentecostais, o que, por vezes, causa algum conflito de relacionamento, entre as mesmas.
Presentemente, o Pentecostalismo (ou Movimento Pentecostal) é considerado como um movimento dinâmico e influente, com raízes profundas na história do cristianismo e uma presença global em constante crescimento.