Edições Anteriores
-
Revista Nº. 1v. 1 (2021)
Neste número da AD AETERNUM, o eminente teólogo Andrés Torres Queiruga disserta sobre a actualidade dos sacramentos, o seu significado e como podem ser vivenciados.
Orlando Eduardo Capellão Martins e Paulo Roberto Souza Mazarem ensaiam uma classificação teórica inovadora do movimento pentecostal, particularmente a partir da realidade brasileira, e Luís Alexandre Ribeiro Branco reflecte sobre o diálogo inter-religioso.
O professor Stefan Bratosin, da Universidade de Montpellier, aborda o interessante tema: “Transformations des pratiques religieuses dans les processus de médiatisation. La prière digitale” e Daniel Mineiro escreve a duas mãos com José Brissos-Lino sobre o discernimento espiritual, a partir da teologia moral e da teologia espiritual.
Deborah Vogelsanger Guimarães discorre sobre “A palavra da religião em tempos certamente incertos”, José Brissos-Lino aborda a questão do ressentimento nacionalista do profeta Jonas, em especial face ao princípio da justiça retributiva, e Vítor Rosa concentra-se no coração e no seu simbolismo esotérico.
Apresentamos ainda um dossier sobre o Dr. Robert Reid Kalley, com algumas das intervenções das jornadas científicas promovidas pelo Instituto de Cristianismo Contemporâneo e realizadas em 2018, na Universidade Lusófona, para assinalar a passagem dos 180 anos sobre a data da fundação da primeira igreja protestante portuguesa prevalecente em solo nacional (1838-2018). Este evento foi realizado em parceria com o Centro de Estudos Religiosos – Biblioteca João Ferreira de Almeida (CER/BJFA) e subordinadas ao tema “Robert Kalley, o homem e o seu legado transatlântico”.
-
TRADIÇÃO E MODERNIDADEv. 1 n. 4 (2022)
Os desafios teológicos enfrentam frequentemente duas dimensões. Por um lado o peso da tradição - que nas religiões e espiritualidades é sempre muito significativo - e a modernidade, que argumenta constantemente com as tradições espirituais. Este número aborda algumas dessas perspectivas.
-
A génese do protestantismo brasileirov. 1 n. 7 (2024)
Além de outras matérias, abordam-se neste número os factores sociais, históricos, político-ideológicos e religiosos apontados como elementos justificativos das origens do protestantismo no Brasil.
-
Número 0v. 1 (2020)
O presente Nº. 0 da revista de Teologia AD AETERNUM, referente ao 2º semestre de 2020, pretende dar a conhecer este novo projecto de investigação e reflexão teológica, com vocação internacional. Apresentamos nesta edição textos em Português, Inglês e Galego.
-
RELIGIÃO E VIOLÊNCIAv. 1 n. 3 (2022)
Neste número da AD AETERNUM, apresentamos um pequeno dossier sobre o tema “RELIGIÃO E VIOLÊNCIA”, assim como um conjunto de artigos com focos distintos como o papel do mulher na História, a teologia bíblica e pastoral, os manuscritos do Novo Testamento, o culto no Antigo Israel e outros, de entre os quais destacamos o texto – em língua castelhana – do eminente teólogo espanhol José Ignacio González Faus, sobre as consequências da presente pandemia na vida espiritual e o papel de Deus na vida moderna, assim como um texto em língua inglesa sobre a religiosidade tradicional na península ibérica.
Apresentamos ainda uma recensão crítica a uma obra recentemente publicada: A Teologia de Jesus: Tudo o que o Mestre falou, cujo Prefácio é assinado pelo Prof. Viriato Soromenho Marques.
-
PENTECOSTALISMO(S)v. 1 n. 6 (2023)
Este número da AD AETERNUM aborda a questão dos pentecostalismos e do denominado neopentecostalismo, sob diversos pontos de vista. Inclui ainda textos relacionados a outras temáticas no âmbito teológico.
-
CRISTO E O CRISTIANISMOv. 1 n. 2 (2021)
Neste número da AD AETERNUM, que tem como tema geral “Cristo e o Cristianismo”, o eminente teólogo Armindo dos Santos Vaz revisita o tronco comum dos monoteísmos, sublinhando as suas especificidades, relações e semelhanças.
O professor Marlon Fluck apresenta-nos um interessante texto sobre a Bíblia da Missão de Tranquebar, Índia (1706-1765), a partir da pesquisa que empreendeu no Arquivo da Fundação de Francke (Halle, Alemanha) em Dezembro de 2012, quando descobriu que os missionários em Tranquebar desempenharam um papel destacado na conclusão da tradução da Bíblia em língua portuguesa, bem como na revisão e publicação da Bíblia completa na Índia. Um precioso contributo para a história das Escrituras na língua de Camões.
Maria Eugénia Magalhães traz-nos um texto com base no tratado espiritual Céu na Terra, de Isabel da Trindade, que “projeta a medula de uma experiência mística, carregada de uma semântica cognitiva, que brota da sua imersão no abismo do amor de Deus e que toca o insondável, desafia o pensamento e ceva a ação.”
Filipe Francisco discorre sobre o sacrifício enquanto caminho para o ministério profético “não apenas pelas memórias do passado que o sacrifício evoca, mas pela missão profética que ele desperta, ou seja, para o chamado e vocação cristã a um compromisso com o indivíduo, sociedade e com o mundo.”
O bispo António Couto debruça-se sobre uma introdução interactiva do Livro de Isaías abordando as mudanças de cenário histórico, bem como os diferentes ritmos literários e as acentuadas distinções no mapa teológico.
Fabrício Veliq apresenta as linhas gerais sobre a relação estabelecida por Joseph Ratzinger entre o Jesus Cristo da fé e aquilo que ele denomina como Jesus Real, segundo sua obra Jesus de Nazaré. Tal relação é inserida dentro da conhecida da Third Quest sobre o Jesus histórico, através do diálogo que desenvolvido com o rabino Jacob Neusner.
Vitor Rosa fala sobre uma corrente maçónica de misticismo judaico-cristão surgida no século XVIII, denominada Martinismo e fundada sobre os ensinamentos de Martinèz de Pasqually, de Louis-Claude de Saint-Martin e de outros precursores.
Daniel Mineiro reflecte sobre a espiritualidade digital inspirado em Maurizio Ferraris que falou de uma teoria pentecostal para se referir à sociedade industrial.
Flávio Schmitt, Pablo Rangel Cardoso da Costa Souza & Fernando Batista de Campos desenvolvem uma análise histórica e teológica do eixo norteador na adoração pública, sublinhando a existência de uma tríade relacional - louvor, ensino e oferta - no culto cristão.
Gesiel Pereira aborda a origem do movimento pentecostal no Brasil concentrando-se em especial no crescimento notório e na significativa implantação das Assembleias de Deus entre 1910 e 1950.
Apresentamos ainda uma secção de recensões críticas onde se podem ler análises sobre duas obras recentemente publicadas: Populismo religioso e secularização (Portugal) e Teologia no Século 21: Novos Contextos e Fronteiras (Brasil).
A revista respeita tanto a grafia adoptada por cada um dos autores que escreveu na língua portuguesa, anterior ou posterior ao AO/90, assim como os textos vertidos na forma europeia ou do Brasil.
-
Culto mariano e Modernidadev. 2 n. 8 (2024)
O culto mariano é hoje um fenómeno de dimensão global que suscita o interesse até de fiéis de religiões não-abraâmicas, como é o caso de hindus que se dirigem ao santuário de Fátima, atraídos por uma certa espiritualidade telúrica, como é normal nos centros de peregrinação religiosa.
De início o fenómeno levantou algumas reservas à hierarquia da igreja católica portuguesa, mas pouco depois acabou por tomar as rédeas da situação e integrar o culto mariano da Cova da Iria no seu seio.
Passaram sete anos desde o centenário das visões ou aparições de Fátima (1917-2017) e neste número da AD AETERNUM fazemos alguma reflexão sobre o fenómeno.