Notícias

  • CFP: Vol. 1 No. 2: O sonho da razão digital? Deambulações em redor uma máquina criativa na era da IA

    2025-09-21

    Esta edição especial examinará essas sombras mediais da realidade e monstros racionais da escrita automatizada — sejam entidades genuínas ou meras acumulações de máscaras — explorando as suas genealogias, infraestruturas e efeitos transformadores na cultura literária e mediática e dentro das artes mediáticas (generativas) e da filosofia. Convidamos estudos que explorem questões fundamentais sobre a autoria, incluindo argumentos e escrita de guiões, criatividade e processos de produção literária e outras formas de produção artística por meio de estruturas teóricas rigorosas, análises empíricas e/ou reflexões críticas sobre as implicações da IA para a cultura literária e mediática.

    As propostas poderão abordar estes temas por via teórica, historiográfica, crítica ou prática, incluindo estudos de caso, reflexões metodológicas ou ensaios visuais.

    Chamada para artigos: até 5 de Janeiro de 2026
    Comunicação das decisões aos autores: Fevereiro de 2026
    Segunda ronda de revisão e edição: Março de 2026
    Publicação: Abril de 2026

     

    Editores do número: José Gomes Pinto (Universidade Lusófona) e Alexander Gerner (Universidade Lusófona)

     

    Por favor, consulte o texto completo da call abaixo e as informações de registo e submissão em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/caleidoscopio/about/submissions.

    Ler mais sobre CFP: Vol. 1 No. 2: O sonho da razão digital? Deambulações em redor uma máquina criativa na era da IA
  • CFP: Vol. 1 No. 1: Fazer-se Media: operatividade e estruturas medialógicas

    2025-02-14

    Chamada para artigos aberta até 2 de junho de 2025

    Entre a noção de media operativos activos de Wolfgang Ernst (2016) e as cadeias operativas compostas por gestos e ferramentas de André Leroi-Gourhan (1964), encontramos a figura da operatividade, que enfatiza os processos de co-constituição e de performatividade através dos quais as operações, enquanto forças ontogenéticas materiais, produzem tanto o real como o simbólico, instanciando limites, interfaces e infra-estruturas que constituem articulações do real (Siegert, 2015).

    A partir da sua aplicação original nos contextos do complexo militar-securitário e da logística (Parikka, 2023), a lógica da operatividade seria ampliada para o domínio das modalidades de controlo político (Massumi, 2015), da cibernética e dos arquivos, da visualização do mundo e da produção do visual, dos media tecnológicos e da lógica algorítmica da cultura computarizada (Friedrich; Hoel, 2021).

    Harun Farocki (2004), numa análise que pode ser expandida para além dos usos militares das imagens que lhe servem de mote, propõe a noção de imagens fantasmas/operativas, imagens que não representam um objecto, mas que, em vez disso, são parte de uma operação; trata-se de um espaço profano que se situa fora, numa estrutura medialógica não localizada e num horizonte de estranheza.

    Convidamos ao envio de propostas que articulem abordagens no âmbito da teoria dos media, do estudos visuais, da filosofia da técnica, da cibernética ou das práticas artísticas contemporâneas.

     

    Chamada para artigos: até 2 de junho de 2025
    Comunicação das decisões aos autores: final de junho de 2025
    Segunda ronda de revisão e edição: final de julho de 2025
    Publicação: setembro de 2025

    Por favor, consulte as informações de registo e submissão em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/caleidoscopio/about/submissions.

    Ler mais sobre CFP: Vol. 1 No. 1: Fazer-se Media: operatividade e estruturas medialógicas