Virtual ou não: eis a questão! – conceitos fundamentais para a (des) construção de um museu dito “virtual”
Resumo
Este estudo aborda algumas das ideias desenvolvidas na dissertação de Mestrado intituladaMuseu do Alto Sertão da Bahia: diálogos entre museu de território e culturas digitais na qual defende-se que a museologia comporta uma abordagem multidisciplinar sobre a memória e o patrimônio. Sendo assim, o museu, que é também e principalmente o objeto de estudo da Museologia, por tudo o que é, deve atentar no discurso crescente e sem precedente das culturas digitais. Neste cenário, a internet, modo de comunicação profícuo e abundante, tem remodelado as bases estruturais da cultura dita digital expressa em uma grande rede de conexões em “nós” que se interligam no que pode ser chamado de ciberespaço. Em razão de transformações sociais e tecnológicas, propõe-se o diálogo entre as novas Tecnologias e Informação e Comunicação (TICs) e os museus, destacando as semelhanças e intercessões que possam contribuir ou refletir positivamente para possíveis mudanças na sociedade. Sabe-se que o senso comum limita ou associa falsa e equivocadamente o modo de fazer virtual, a algo eminentemente vinculado à internet ou à falta de materialidade. Entretanto, o termo “virtual” como “potência” quase nada tem a ver com o viés de que trata o senso comum.
Palavras-chave: museologia, virtual, digital, senso comum.
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