PENTECOSTALISMO PÓS-CLÁSSICO: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS ENTRE ONDAS E NEOLOGISMOS
Resumen
O presente artigo busca analisar o fenômeno pentecostal e seus desdobramentos históricos e semânticos no universo acadêmico, sinalizando um devir que (re)atualiza o divisionismo indefinidamente no movimento pentecostal brasileiro, inicialmente denominado “clássico” e que a luz da sociologia da religião, estratificou-se entre ondas e neologismos, como: agências de cura divina (Mendonça, 1984), pentecostalismo autônomo (Hortal, 1989), pentecostalismos e suas ondas (Freston, 1994), neopentecostalismo (Mariano, 1999); isopentecostalismo (Campos, 1997), pseudopentecostalismo ou pós-cristianismo (Dreher 1999), parapentecostalismo (Wynarczyk, 2009). A asserção deste artigo é analisar algumas assimilações e ênfases teológicas advindas dos movimentos que surgiram do pentecostalismo clássico e que finalmente vieram a influenciá-lo. Deste modo, o título deste artigo “pentecostalismo pós-clássico” está em homologia com o contexto denominado pós-moderno surgindo como uma hipótese de leitura para os constantes processos de transformação que ocorrem entre os pentecostalismos.
Palavras-chave: Pentecostalismo; sociologia; escatologia; teologia, pós-modernidade, pós-clássico.