FORMAS DE HUMANIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIOS DA MUSEALIZAÇÃO

  • Cristina Bruno Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

Apresentação: o discurso expositivo como um dos produtos do processo de musealização.

 

No dia 12 de dezembro de 1995 o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo abriu à visitação pública a exposição de longa duração “Formas de Humanidade”.

Com este evento inaugural, o MAE estabeleceu a plataforma básica de sua proposta de divulgação científico-cultural, rearticulou o seu contato direto com o público por meio museológico e apresentou a sua nova face de responsabilidade patrimonial uma vez que esta face vem sendo delineada desde 1989, a partir da emissão da Portaria nº 2073 que fundiu algumas unidades da USP ou partes delas, criando o novo Museu de Arqueologia e Etnologia.

Com esta exposição a instituição pretende divulgar as várias formas que a humanidade vem dando, ao longo do tempo, às diferentes matérias-primas e às manifestações sócio-culturais. Cabe ressaltar que este discurso expositivo tem caráter sintético e panorâmico e está apoiado, prioritariamente, na evidência material da cultura. Da mesma forma, deve ser sublinhado que os temas decorrentes da proposta temática central foram escolhidos a partir da potencialidade do acervo institucional. Este acervo, por sua vez, corresponde às coleções arqueológicas e etnográficas brasileiras, etnográficas da África e arqueológicas do Mediterrâneo e Médio-Oriente. Embora o MAE ainda guarde outras coleções, distintas às que fazem parte desta mostra.

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Como Citar
Bruno, C. (1). FORMAS DE HUMANIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIOS DA MUSEALIZAÇÃO. Cadernos De Sociomuseologia, 9(9). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/293