APRESENTAÇÃO

  • Isabel Victor Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

Estudo exploratório suscitado pala experiência, pioneira em Portugal, em serviços de museus, resultante da aplicação da ferramenta CAF (Commom Assessment Framework ) na auto avaliação e avaliação externa dos Serviços Educativos dos Museus Municipais de Setúbal, integrada no processo de candidatura ao IV prémio da qualidade de serviços públicos, promovido pela AMDS em 2003.

 

PALAVRAS - CHAVE / CONCEITOS GERADORES

· A participação como paradigma da qualidade em museus

· A missão do museu bem definida e assimilada, na génese da qualidade

· A autoavaliação, em museus, como caminho para a qualidade

· A monitorização dos processos museológicos e a qualidade em museus

· As evidências do impacto na sociedade como indicador da qualidade

· Os resultados (outputs) da acção museológica, medidos e comparados (benchmarking), como parâmetros da qualidade em museus

· A valorização do aprendizado do erro como incentivo à melhoria contínua e caminho para a qualidade em museus

· A gestão do conhecimento como condição da qualidade em museus

· A qualidade, em museus, identificada com o primado da pessoa e da sua satisfação

· A educação patrimonial versus elevação das expectativas dos cidadãos clientes (inputs) e dos níveis da qualidade em museus

· O desempenho ambiental da organização museu como referente da qualidade e indicador primordial da gestão

· Da noção de “públicos” à de cidadãos - clientes ; da noção de museu produtos à de museu-resultados

 

 

“ (...) As ideias novas deviam ser encaradas como objectos preciosos, merecedores de especial atenção particularmente quando parecem um pouco estranhos.

Não estou insinuando que passemos a receber com agrado as ideias novas porque novas. Mas não devemos manifestar o desejo de suprimir uma ideia nova, mesmo se ela não nos parece muito interessante.”

Popper (1976), citado por Mário Souza Chagas, in “O campo de actuação da museologia

A qualidade é um conceito vago e às vezes complicado de definir o que cria uma série de ambiguidades, mas por outro lado, é dos poucos conceitos organizacionais que não tem qualquer tipo de contestação pois ninguém defende uma má qualidade. É à volta do conceito de qualidade que se conseguem grandes consensos o que já não será tão fácil, por exemplo, à volta do conceito de produtividade. A qualidade tem esta vantagem.”

(Ramos Pires, A., 2004, extracto entrevista)

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Como Citar
Victor, I. (1). APRESENTAÇÃO. Cadernos De Sociomuseologia, 23(23). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/409