Editorial
Resumo
Na presente edição procura-se apresentar e analisar temáticas no entorno da participação social como fundamento do fazer museológico, através da análise de diferentes experiências em instituições museológicas e culturais, que transitam entre os conceitos de museu, museu comunitário e ecomuseu. As instituições apresentadas são bastante diversas, desde ecomuseus e museus comunitários do Brasil – o Ecomuseu de Sepetiba, o Museu Vivo de São Bento e o Ecomuseu da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, e o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, em Alagoas – até a ressignificação do Museu Los Cuchimilcos, em Lima, no Peru, e o Museu Nacional de Belas Artes de Cuba.
Essa diversidade de instituições é um exemplo de como as possibilidades de atuação em torno da educação e da participação comunitária na museologia são amplas. Ainda que as experiências gravitem em torno de alguns pressupostos compartilhados, cada uma destas formas de pensar e fazer os museus tem suas especificidades e peculiaridades, resultado de uma forma de agir que parte dos anseios e das necessidades das próprias comunidades que estão inseridas, de uma forma ou de outra e em graus variados, nestas instituições. Mais do que fundamental para buscar uma função social para cada um dos museus, e para a própria museologia, esta participação converte-se em uma importante fonte de ideias e de conhecimento, que podem subsidiar e tornar cada vez mais relevantes, para as variadas populações, as atuações das mais diversas formas de instituições museológicas e culturais.
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