Interculturalidade Crítica e Sociomuseologia – práticas decoloniais e suas intersecções na práxis freireana
Resumo
A interculturalidade crítica e a sociomuseologia rompem com as hierarquias de poder e o status quo hegemônico dominador que opera nas instituições educativas formais e não formais, a partir do reconhecimento das epistemologias das culturas populares invisibilizadas e negadas, como consequência da colonialidade do poder, estrutura de dominação que desencadeia a dominação. Diante do exposto, este artigo tem como proposta discorrer acerca da interculturalidade crítica e da sociomuseologia e suas intersecções na práxis freireana. Trata-se de uma revisão de literatura ancorada nas pesquisas e discussões de Walsh (2009, 2019), Tubino (2016), Moutinho (1993, 2007, 2014), Primo (1999), Freire (1987, 1999, 2005), entre outros. Ambas se reverberam como práticas descolonizadoras do modelo eurocêntrico hegemônico, que reconhecem uma epistemologia universal em detrimento das epistemes das culturas Outras, constituem-se em novos projetos identitários de diferenciação e têm como horizonte a produção de outros modos de vida e de saber.
Palavras-chave: culturas; diferenciação; práxis; decolonialidade.
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