Quinta do Mocho: a arte como inédito viável

Resumo

O presente trabalho tece um diálogo construído entre a Arte Urbana e Sociomuseologia na Quinta do Mocho, a Maior Galeria de Arte a Céu Aberto da Europa e uma das maiores do mundo, sob o olhar e da vivencia entre os moradores dessa comunidade e as investigadoras/autoras. O espaço da arte é problematizado através da observação participativa feita e da relação afetiva e de aprendizagens mútuas construída entre os que se entrelaçam, reforçando o importante papel da arte urbana que resignifica esse espaço e tece diálogos que registram outras pespectivas de presente e futuro, do que Paulo Freire conceitua como inédito viável: a superação de situações limites e a consequente transformação dessa situação pela ação. A arte aparece aqui como registro de uma comunidade em luta pela preservação de sua cultura múltipla, reconfigurando o espaço publico e incluindo artistas e comunidade, ação libertadora em luta e que chama a atenção da Sociomuseologia.

Palavras-Chaves Arte- Urbana- Inédito-Viável-Dialogo-Transformação

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Publicado
2024-06-11
Como Citar
Pola, C., & Cavalcant, M. (2024). Quinta do Mocho: a arte como inédito viável. Cadernos De Sociomuseologia, 67(23), 153-166. https://doi.org/10.60543/csm.v67i23.9490