A Escola vai ao Museu Geológico: ampliar e ressignificar as formas de relação com a memória,

Resumo

Este artigo é sobre uma atividade educativa realizada no Museu Geológico de Lisboa com um grupo de alunos do 4.º ano de escolaridade. Os objetivos desta atividade prendem-se com a necessidade de questionar os museus como espaços congelados no tempo, de modo a ocupá-los como espaços vivenciais que proporcionam oportunidades de diálogo entre diferentes visões de mundo. Deste modo, contribui-se para o fortalecimento do compromisso social do museu no que diz respeito às questões e problemáticas atuais da sociedade e à participação social das comunidades de forma crítica e reflexiva. No presente caso, ressaltamos a interação entre o museu e a escola como uma parceria interinstitucional importante na extensão da educação com a comunidade e a sociedade. Começamos por explicitar os referentes teóricos que enquadram esta proposta de atividade, tanto no que se refere ao campo da Museologia, nomeadamente na perspetiva da Sociomuseologia, como no que se refere à escola e à educação. Logo após, descrevemos a ação educativa realizada, a partir da apresentação e percurso do artista indígena Wapichana Gustavo Caboco, que nos remete para a cosmovisão do seu povo em sua relação com a memória, de modo a valorizar a diversidade cultural. Concluímos com algumas reflexões finais sobre a atividade e o modo como as crianças aderiram às propostas realizadas.

Palavras-chave: Museu, Escola, Ação Educativo-Cultural, Memória

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Publicado
2024-06-11
Como Citar
Gonçalves, R., & Belchior, M. (2024). A Escola vai ao Museu Geológico: ampliar e ressignificar as formas de relação com a memória,. Cadernos De Sociomuseologia, 67(23), 167-179. https://doi.org/10.60543/csm.v67i23.9491