REFLEXÃO MUSEOLÓGICA — O TORREÃO DO PALÁCIO CONDES DE CASTRO GUIMARÃES

  • Maria José R. De Sousa Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Abstract

O Palácio onde actualmente está instalado o Museu Condes de Castro Guimarães foi mandado construir por Jorge O'Neill, cerca de 1900, num terreno cujo aforamento requereu à Câmara de Cascais a 10 de Novembro de 1892 “entre a Cidadella e a estrada que conduz à Boca do Inferno”.

Jorge O'Neill, descendente dos príncipes de Tyrone e de Glen-Boy reis da Irlanda, homem ligado à finança e à indústria do Tabaco, nem sempre foi afortunado nos seus negócios, razão porque se viu obrigado a vender a “Torre de S. Sebastião com todo o recheio por trinta e seis contos” ao Conde Manuel Castro Guimarães, advogado e banqueiro. Este segundo proprietário, tendo falecido em 1927 e não deixando descendentes, legou “à vila de Cascais”, a sua “propriedade denominada Torre de S. Sebastião... com toda a mobília, objectos d'arte, livros e pratas,... com a condição... de ser destinado a um pequeno Museu Municipal e Biblioteca publica e os jardins e parque contíguo para recreio do público” .

O Museu abriu ao público em 1930 e teve a sua inauguração oficial a 1931.

Como Museu-Biblioteca, constituindo ainda hoje a mais importante Instituição Cultural no concelho, o palácio é por si só, um edifício relevante dentro da arquitectura do romantismo.

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How to Cite
R. De Sousa, M. J. (1). REFLEXÃO MUSEOLÓGICA — O TORREÃO DO PALÁCIO CONDES DE CASTRO GUIMARÃES. Cadernos De Sociomuseologia, 8(8). Retrieved from https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/288