Ensaio sobre uma Museologia PositHIVa
Resumo
A AIDS marcou a década de 1980 como uma das maiores pandemias dos tempos modernos e, por meio dela, revelou diversos pontos de tensões sociais, políticas, religiosas e até mesmo econômicas. Por ter sua transmissibilidade através do sexo e do sangue, o HIV desenvolveu sua história através do moralismo e dos simbolismos atrelados a suas vias de transmissão, fenômeno responsável pela geração de estigmas e preconceitos encontrados até hoje quando o tema é abordado. A partir disso, o presente artigo busca analisar os fatores que contribuíram para a construção da memória da epidemia, como esta influencia hoje a forma como encaramos o vírus e como os museus, espaços de memória, podem através de suas ações contribuir com a desconstrução do estigma e do preconceito atrelados à doença.
Palavras-chave: HIV/AIDS; Museologia LGBT; Sociomuseologia
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