NOVAS ESTRUTURAS / NOVOS MUSEUS
Resumo
Constitui um interessante desafio, poder discorrer livremente sobre alguns fenómenos conceptuais em torno das mais recentes correntes museológicas, num exercício meramente académico e sem outra finalidade que não seja a de expôr algumas dúvidas e interrogações sobre a razão de ser, função e utilidade da chamada "nova museologia".
O título proposto, quer pelos equívocos que pode sugerir, quer pela amplitude das abordagens que permite, é, desde logo, motivador para uma profunda reflexão e potenciador de um sem número de questões que à nova museologia cabe interpretar e responder positivamente.
Com efeito, "Novas Estruturas/Novos Museus" pressupõe, por oposição, a existência (e eventual falência) das "velhas estruturas" e, consequentemente, dos "velhos museus".
Terá algum fundamento esta oposição novo/velho, no sentido da tão falada e discutida ruptura epistemológica primordial ou, pelo contrário, é possível e desejável o encontro de soluções de compromisso entre as velhas e novas estruturas, entre os velhos e os novos museus?
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