Reflexões e pensamentos sobre a Pedagogia da Esperança de Paulo Freire
Resumo
O presente artigo nasce como resultado da escuta de várias comunicações no âmbito do Centenário de Paulo Freire em conjunto com leituras que foram sendo feitas para a minha tese de Doutoramento, nascendo de um encontro feliz entre ambas as atividades. Não é possível ver apenas um Educador, um Filosofo ou um Sociólogo, nem também ver em Paulo Freire um Museólogo Social. Paulo Freire assume-se como um homem completo quando representa o verdadeiro papel da Filosofia, como mãe das ciências e como amor à sabedoria. Não é possível ver em Paulo Freire apenas o ser humano, limitado a um espaço e tempo, pois existe foram desses universos de significação. Não é possível ver Paulo Freire algo menos que a sua vontade, vontade essa que continuou a existir nas duas prisões que ele enfrentou, a sua prisão, fruto de um sistema militar que atua pelo medo e pelo controlo, e a sua Morte, onde a sua vontade se apaga num último na sua última respiração. Será? Eu escolho ver em Paulo Freire a soma de todas as ciências, sejam elas exatas ou relativas (entenda-se ciências sociais). Escolho ver Paulo Freire fora de qualquer universo categórico pertencente à condição humana. Escolho ver Paulo Freire, como uma máquina desejante que enfrenta os desígnios da mortalidade. Que nesta publicação, sejamos como Parcas, tecendo uma vez mais a vida, obra e legado deste Mestre.
Palavras-chave: Sociomuseologia; Educação; Liberdade; Saberes; Diálogo
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