Coreografias de participação – Tipologias e potencialidades dos programas de jovens em cinco instituições culturais da grande Lisboa
Resumo
Os programas de jovens ocupam hoje um lugar central na oferta educativa de muitos museus internacionais, em particular nos museus de arte contemporânea na América do Norte e no Reino Unido. Alinhados com as características específicas deste grupo etário, enquanto público independente, estes programas podem ser agrupados em três grandes tipologias – pontual, curta duração e longa duração. À dimensão temporal aliam-se objetivos e estratégias específicos que pretendem oferecer aos jovens diferentes possibilidades de acesso e participação nos museus, definindo o que se designa como programação por etapas. No contexto museológico português, o investimento na relação com os jovens, fora do âmbito escolar, é um fenómeno recente, mas em crescimento. Tendo por base a análise dos programas para jovens de cinco instituições da grande Lisboa: o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), a BoCA – Biennial of Contemporary Art, a Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, as Galerias Municipais e o LU.CA – Teatro Luís de Camões, é discutido o potencial de uma programação por etapas interinstitucional.
Palavras-chave: jovens; participação; programação cultural; educação artística
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