A performance como proposta de prática decolonial em museus. Três experiências no Rio de Janeiro
Resumo
Resumo: Este artigo examina a integração da performance em exposições de museus de arte no Rio de Janeiro, destacando três experiências específicas ocorridas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte do Rio, nos anos de 1965, 2013 e 2023. Essas experiências fornecem uma compreensão aprofundada sobre como a performance desafiou as práticas tradicionais dos museus clássicos de arte desde os anos 1960, e também como ela pode apontar para novas formas de atuação e presença no ambiente museológico, relacionando-se ao que alguns autores chamam de prática decolonial ou giro decolonial (Quijano, Carvalho Britto). A metodologia adotada para a elaboração deste artigo baseia-se na revisão de literatura sobre estudos decoloniais e autores do campo da Sociomuseologia, bem como em como entrevistas com artistas. Além disso, a autora esteve presente em uma das performances trabalhadas no artigo, e uma descrição do que foi observado será utilizada para a análise. O artigo estudará elementos conceituais e estéticos das peças de performance, bem como sua relação com o museu, os funcionários do museu, o público e a cidade como um todo. O objetivo é fornecer uma visão aprofundada que aborde diversos aspectos relevantes ao considerar a performance ou a dança contemporânea, ou seja, a arte em movimento, como uma prática decolonial nos museus.
Palavras-chave: Sociomuseologia; Decolonial; Performance; Dança contemporânea; Museus;
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