XIX Jornadas sobre a Função Social do Museu Paços de Ferreira - 2009

  • Alfredo Tinoco Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Abstract

Faz agora 24 anos que alguns de nós que aqui estamos visitáramos o Moinho de Maré de Corroios. Era à data, talvez, a unidade produtiva mais antiga do nosso país.De facto, o Moinho de Maré de Corroios começara a moer grão em 1403 e 580 anos passados de produção contínua produzia uma farinha que os especialistas consideravam de excelente qualidade para a panificação e a confeitaria. Pouco tempo depois o Moinho de Corroios foi adquirido pelo Município e transformado num dos núcleos museológicos do Ecomuseu do Seixal. O Sr. Guilherme, o último moleiro, foi promovido a funcionário do museu e guia dos visitantes.As 6 moendas essas ficaram paradas para sempre. As hélices das turbinas que as punham em movimento lá foram apodrecendo e a caldeira ficou assoreada. Cada vez que visitávamos o Moinho tínhamos de ouvir as lamentações do Sr. Guilherme e ver-lhe a tristeza espelhada nos olhos quando nos explicava o funcionamento do mecanismo que se não movimentava

Downloads

Download data is not yet available.
Published
2012-04-03
How to Cite
Tinoco, A. (2012). XIX Jornadas sobre a Função Social do Museu Paços de Ferreira - 2009. Cadernos De Sociomuseologia, 42(42). Retrieved from https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2839