PARTE IV -COMO É QUE OS MUSEUS SE PENSAM A SI PRÓPRIOS EM TERMOS DE QUALIDADE
Abstract
Capítulo 1
1. Como define o icom as boas práticas dos museus e dos museólogos
2. A proposta de lei- quadro dos museus portugueses
2.1. Uma visão anquilosada de qualificação
2.2. A credenciação / exclusão
2.3. A legitimação da “meritocracia”
Capítulo 2
1. O sentido comum da qualidade em museus
1.1. A percepção do cidadão – cliente
1.1.1. Categorias:
1.1.2. Atributos da qualidade em museus
1.1.3. A qualidade em museus-representação gráfica
1.2. A população inquirida
1.2.1. Grelha, resumo
Resumo: Ao nível do discurso institucional e institucionalizante produzido pelas instâncias que tutelam e/ou que agregam os museus e museólogos, com o propósito declarado de legitimar e instaurar as normas e as boas práticas museológicas, evidenciam-se o ICOM a nível internacional e o IPM, a nível nacional, através da estrutura RPM, legalmente consignada na proposta da Lei-Quadro dos museus portugueses actualmente em discussão.
Assim passaremos a analisar o que referem as referidas instâncias;
Começando pelo ICOM este aprovou, em 1986, um código deontológico, actualizado em 2001, que vigora e procura ser, conforme se refere na introdução do documento, um meio de autoregulação profissional que incide na gestão dos museus e das colecções com o fim de instituir normas e condutas pessoais e profissionais que garantam as boas práticas museológicas tendo como referência a definição de museu que consta dos estatutos do Conselho Internacional dos Museus. A adesão ao ICOM pressupõe naturalmente a aceitação destas normas. O referido conselho anuncia para 2004, um código mais completo que, para além das normas e princípios, determine as directivas a cumprir.
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