PREÂMBULO
Abstract
No início do ano de 1999, quando cursava o penúltimo período da graduação na Universidade do Rio de Janeiro, surgiu a idéia que serviria de base para esta dissertação.
Estávamos reunidos, Waldemir Tavares, Júlio Mourão e eu, na cantina do Centro de Ciências Humanas da UNIRIO; éramos todos estudantes de museologia, com exceção do Júlio, o único bacharel entre nós. Nos conhecíamos da militância no Diretório Acadêmico, do qual fazíamos parte há pouco mais de dois anos. Debatíamos sobre a função social da museologia enquanto Waldemir, debruçado à mesa, expunha com entusiasmo suas idéias sobre como a museologia poderia servir aos interesses dos movimentos sociais tais como MST (Movimento dos Sem Terra) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
Muito influenciados pela “Nova Museologia" - já naquela época não tão nova assim, mas cujos princípios pouco haviam penetrado na formação que se dava no curso em que ingressáramos -, discutíamos a possibilidade de utilizar a memória das lutas de contestação social, construindo uma força contra a hegemonia da história oficial.
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