Educadoras museais e os marcadores sociais da diferença: raça e classe sob um olhar decolonial e sociomuseológico
Resumo
O presente texto visa refletir sobre alguns marcadores sociais da diferença evidenciados em entrevistas com educadoras/es. Dados que compuseram a tese ‘Educação Museal e Feminismos no Brasil: silenciamentos, estranhamentos e diálogos a partir de um olhar interseccional e decolonial’, defendida no departamento de Museologia da Universidade Lusófona em 2023. Aqui abordaremos os marcadores relacionados a cor/raça e classe. A metodologia utilizada foi entrevista semiestruturada online e análise de conteúdo para trabalhar as respostas. Os tópicos de marcadores que iremos apresentar mostram como as profissionais passam por questões complexas e confusas a respeito da própria cor/raça. Já o marcador de classe é desafiador de ser analisado, por ser muito sutil. São debates importantes de serem realizados sob o olhar da decolonialidade e da Sociomuseologia, como exploro ao longo do texto. Uma vez que busco romper as barreiras da colonialidade mostrando as falas potentes das educadoras, urgentes de serem ouvidas. A Museologia e muitos museus não se mostram interessados em superar questões relacionadas ao racismo e preconceito de classe que geram desigualdades em nossa sociedade, e é através da Sociomuseologia que um debate inicial pode ser realizado.
Palavras-chave: 1. Marcadores sociais; 2. Cor/raça; 3. Classe; 4. Decolonialidade; 5. Sociomuseologia.
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