XVIII Jornadas sobre a função social do museu Idanha-a-Nova - 2008

  • Alfredo Tinoco Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

O mundo da patrimonialização dos objectos e da sua musealização enfrenta hoje novos desafios. Afinal é esse o nosso quotidiano – enfrentar desafios.Estamos agora perante duas entidades sobre as quais muito discutimos nas últimas décadas – o Património e o Turismo. Já suspeitámos muito de ambas. Houve um tempo, há umas décadas atrás, em que alguns de nós separávamos claramente o “património” daquilo que já constituía o espólio museológico, como se os objectos musealizados já não fossem ou nunca tivessem pertencido à categoria de “património”. O alargamento do conceito de património e a sua aceitação quase universal fizeram-nos rectificar o nosso erro.Do “turismo” desconfiámos ainda mais. O turista era o intruso, senão o agressor que nada entendia da “nossa” cultura. E, depois, tínhamos a certeza de que o turismo não era, não poderia ser, a salvação para os problemas da estagnação sócia e económica e, logo cultural, de que padeciam as comunidades num mundo em mudança que elas não entendiam (e, diga-se de passagem, nós também não).

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Publicado
2012-04-03
Como Citar
Tinoco, A. (2012). XVIII Jornadas sobre a função social do museu Idanha-a-Nova - 2008. Cadernos De Sociomuseologia, 42(42). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2838