A comunicação educativa como factor de (re)valorização do Património arqueológico - boas práticas em museus de arqueologia Portugueses (2014)

  • Mario Nuno Antas Museu Nacional de Arqueologia

Resumo

No presente trabalho de investigação procuramos analisar a comunicação educativa como factor de (re)valorização do património arqueológico através de exemplos de boas práticas em museus de arqueologia portugueses. No enquadramento teórico e metodológico aplicado à tese, descrevemos a arquitectura conceptual e os conceitos estruturantes (comunicação, educação, comunicação educativa e boas praticas educativas em museus, revalorização do património arqueológico e museus de arqueologia). Criámos um novo modelo de estudo, que denominados de museologia arqueológica participativa, baseado na sociomuseologia e nos princípios da musealização da arqueologia e da transversalidade do Património arqueológico. A museologia arqueológica participativa visa a construção de estratégias de comunicação e de ambientes de aprendizagem expressas em acções comunicativas e educativas no sentido de tornar os visitantes participativos, através da mediação, da museografia e dos recursos museográficos. Assim, o objectivo final passa por tornar o museu num centro de aprendizagem e participativo onde os visitantes possam fazer os seus próprios caminhos de aprendizagem e de produção de conhecimento. Elaboramos uma análise reflexiva sobre história dos Museus de Arqueologia. Analisamos a evolução de conceitos e tipologias dos museus de arqueologia. Identificamos vários tipos de espaços museológicos de arqueologia e procedemos ao seu recenseamento até 2013. A nível das estratégicas de comunicação educativa, efectuamos uma investigação comparativa entre as estratégias de comunicação educativa presenciais e a distância utilizadas nos museus de arqueologia. Por último, identificámos e procedemos a uma análise comparativa de boas práticas de comunicação educativa em museus arqueológicos portugueses. Assim, para além da mais-valia dessas boas práticas, apontamos o caminho para que as mesmas se articulem em rede. Só assim, as boas práticas podem passar da excepção para a ―regra‖ e contribuírem de uma forma assertiva para a (re)valorização do património arqueológico envolvendo os visitantes e respectivas comunidades, ou seja, devolvendo o património participado como memória colectiva à própria sociedade.

 

Palavras chave: comunicação educativa, património arqueológico, museus de arqueologia, aprendizagem, museu participativo.

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Publicado
2014-07-23
Como Citar
Antas, M. N. (2014). A comunicação educativa como factor de (re)valorização do Património arqueológico - boas práticas em museus de arqueologia Portugueses (2014). Cadernos De Sociomuseologia, 48(4). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/4639
Secção
Teses & Dissertações concluídas no Departamento de de Museologia-ULHT