O uso da dimensão social da memória como instrumento emancipatório em comunidades em situação de vulnerabilidade sociocultural

  • Diana Bogado Museu das Remoções da Vila Autódromo, RJ

Resumo

O presente artigo é resultado da pesquisa-ação realizada durante o pós-doutoramento junto ao Departamento de Museologia Social da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e ao Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, CES-UC, e apresenta a mobilização contra a remoção do 6 de Maio, bairro localizado na Amadora, Área Metropolitana de Lisboa, junto ao movimento social pelo Direito à Habitação.  O contexto é a conversão da cidade na “Lisboa da moda”, que desencadeia processos de valorização imobiliária e assume novos significados no marco da lógica neoliberal de gestão urbana. As consequências são assistidas no acelerado processo de substituição de população desencadeado em determinadas áreas da cidade e da região metropolitana, que provoca impactos materiais e simbólicos aos atingidos. O artigo apresenta as “Oficinas de Memória” realizadas no bairro 6 de Maio como estratégia do movimento social para  acionar a memória popular e dinamizar a luta pelo direito à moradia. Buscou-se explorar novas formas de resistência criativa e afetiva capazes de atuar em esferas simbólicas e imateriais. 

Palavras-chave: Oficinas de Memória; 6 de Maio, Amadora, Lisboa; Direito à Cidade;

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Publicado
2019-10-18
Como Citar
Bogado, D. (2019). O uso da dimensão social da memória como instrumento emancipatório em comunidades em situação de vulnerabilidade sociocultural. Cadernos De Sociomuseologia, 58(14), 61-106. https://doi.org/10.36572/csm.2019.vol.58.04