Escola Nova e Leontina Busch: Museus Escolares e Museus Histórico-Pedagógicos no Estado de São Paulo entre as décadas de 1930 e 1970
Resumo
A reorganização do Estado brasileiro na década de 1930, foi ambiente fértil para o avanço de novas políticas educacionais comprometidas com o movimento escolanovista, que vislumbrou no museu escolar, amplas possibilidades de instrumentalização do ensino, o que facilitou o surgimento de diversas publicações no seio da educação sobre a temática, como o livro de Leontina Busch, intitulado "Organização de Museus Escolares", sendo a proposta da década de 1930 ressignificada em São Paulo na década de 1950 com a criação da rede estadual de Museus Histórico-Pedagógicos, acrescidos em sua função pela busca da valorização do imaginário republicano paulista no interior do estado, rede vinculada ao sistema formal de ensino básico do governo estadual, com baixo nível de autonomia e mecanismos de participação local e popular exterior as instituições regulares de ensino, problemas somados ao processo de constituição de acervos, formação especializada e a dificuldade em acompanhar os processos de transformação acelerada no campo da museologia na década de 1970, foram algumas das questões enfrentadas pela política conduzida por Vinício Sten. Partindo de consistente revisão bibliográfica, este artigo tenta reconstruir este processo de ligação entre os museus escolares e os museus histórico-pedagógicos pela égide escolanovista, buscando distanciamentos e proximidades, avanços e recuos frente ao estabelecimento da Nova Museologia na década de 1970.
Palavras Chave: Museu Escolar; Ensino Formal; Museu Histórico-Pedagógico; Museu Regional; Legislação.
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Política para Periódicos de Acesso Livre
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