Narrativas trans em acervos de museus: diálogos com Élle de Bernardini e Lyz Parayzo
Resumo
Este texto apresenta perspectivas sobre a institucionalização de obras de artistas trans em coleções de museus. As contribuições para as análises são das artistas brasileiras Élle de Bernardini (Santa Maria - RS, 1991) e Lyz Parayzo (Rio de Janeiro - RJ, 1994), que possuem obras acervadas em diversas instituições, como Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MAC-RS), Coleção Santander Brasil, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu Nacional do Complexo Cultural da República – Honestino Guimarães, Museu da Diversidade Sexual, Embaixada Italiana no Brasil e Pinacoteca do Estado de São Paulo. O objetivo principal deste artigo é compreender o processo de musealização das obras a partir da construção de uma narrativa de si de cada uma das artistas, como um vislumbre das discussões sobre as pautas que envolvem gênero e das condições poéticas inscritas dentro da perspectiva de presença – e ausência – da pauta para as narrativas possíveis a serem enunciadas nas (re)exibições das obras. Para tanto, foram realizadas entrevistas com as duas artistas no intuito de estabelecer um diálogo sobre a visibilidade trans em acervos de museus.
Palavras-chaves: Narrativas trans; Coleções de Museus; Élle de Bernardini; Lyz Parayzo.
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