Do gueto à partilha nos Museus do Algarve

  • Dália Paulo Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

Partindo da noção de rede até à sua utilização no âmbito da museologia, este trabalho começa por fazer uma cartografia das redes museológicas de carácter geográfico em Portugal, para chegar ao nosso caso de estudo: a Rede de Museus do Algarve.

Fez-se uma análise comparativa de dezanove casos inventariados, que nos permitiu tipificar três tipos de redes relativamente à abrangência territorial e à diversidade de tutela: municipais, concelhias e mistas.

Este estudo analítico possibilitou, ainda, identificar como processo-chave para a constituição destas redes a necessidade de comunicar de forma ágil e rápida, em dois sentidos: entre pares e com os públicos.

No caso da rede museológica do Algarve faz-se uma análise dos factores que levaram à mudança de mentalidade e à criação da rede, um percurso que levou uma década a ser percorrido. Explica-se, também, os métodos de trabalho que estiveram na origem da constituição da Rede de Museus do Algarve e analisa-se a missão e os princípios que a regem. Por fim, faz-se o balanço dos dois anos de existência desta rede e perspectiva-se a sua acção no futuro.

Palavras-chave: Redes; Redes museológicas; Rede de Museus do Algarve.

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Publicado
2012-02-25
Como Citar
Paulo, D. (2012). Do gueto à partilha nos Museus do Algarve. Cadernos De Sociomuseologia, 41(41). Obtido de https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2652