Educação para a Cidadania Global e Populações em Movimento: Propostas para a América Latina (Parte Um)
Resumo
A primeira tendência global é a tensão teórica e narrativa entre as definições do que constitui o desenvolvimento e o crescimento económico no contexto das proteções ambientais, qual é a natureza da democracia e da sua governação, e qual o papel da educação nesta “nova” modernidade do capitalismo (Hartmut, 2013).
Como se afirma num projeto de investigação: “A realidade é que estamos à beira de um precipício planetário, e a humanidade tem duas opções a escolher. Por um lado, a continuação da expansão da democracia, uma maior extensão dos direitos e liberdades humanas e esforços concretos para enfrentar as crescentes ameaças e realidades das alterações climáticas. Por outro lado, o desmantelamento da democracia, a ser substituída por um governo populista e autoritário, o aumento dos ataques contra as populações marginalizadas, oprimidas e exploradas em todo o mundo, e a aceleração da degradação do planeta Terra.” (Teodoro et al., 2019).
Vivemos um tempo de extremos. A globalização, enquanto contexto local e internacional, parece provocar uma resposta neopopulista e um novo nacionalismo (Mounk, 2018), talvez até constituindo movimentos autoritários e neofascistas. Há enormes tensões entre o impulso para uma democracia cosmopolita enraizada num mundo multipolar e o clamor ontológico por um novo nacionalismo ou localismo, que interrompe a dialética entre o global e o local, as arquiteturas da governação global e local, implicando o risco de colocar os nossos ecossistemas em perigo.
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