Paulo Freire e Amílcar Cabral
Resumo
Dois Homens, dois grandes homens, dois corajosos defensores da dignidade humana, dois lutadores contra injustiças, contra a exploração e opressão de que os seres humanos tão frequentemente são objeto: um chamava-se Paulo Régulus Freire, nasceu em 1921 na América do Sul, Brasil, na cidade do Recife; o outro chamava-se Amílcar Lopes da Costa Cabral, nasceu três anos depois (1924) em África, na Guiné-Bissau, uma então colónia portuguesa. Paulo Freire, tendo estudado em Recife, licenciou-se em Direito, mas cedo abandonou esta área de trabalho, tendo-se as suas atividades desenvolvido na área da intervenção sociopolítica, através da educação. Cabral, porque nascido em África, numa colónia, para fazer os seus estudos universitários teve de vir para Portugal (Lisboa), onde se licenciou em Agronomia. Teórico da ação política, defendeu e organizou a luta armada contra o colonialismo. Freire descreveu-o como sendo alguém que esteve “na gestação de todos os movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas, desde o tempo em que ele, jovem ainda, estudava em Lisboa” (Freire, 1985, p. 4).
Com origens geográficas tão diferentes, com contextos de vida e formações académicas tão diversas, poderia esperar-se que as suas reflexões, objetivos e formas de ação que ambos pretendiam atingir, fossem bem diferentes. Mas, ao debruçarmo-nos sobre as histórias de vida de ambos, são bem evidentes as semelhanças que podemos encontrar, entre muitas das suas características.
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