Perceção das experiências académicas e saúde mental na adaptação ao ensino superior: que relações?
Resumo
O ensino superior e a adaptação académica requerem que os jovens se confrontem com múltiplas e complexas tarefas e as resolvam de uma forma mais ou menos bem sucedida. Esta nova fase da trajetória de vida apresenta-se como um desafio, podendo este impactar ao nível da saúde mental e do bem-estar dos estudantes. Neste âmbito apresenta-se um estudo cujo objetivo é caracterizar e analisar a relação entre os níveis de saúde mental/bem-estar e saúde mental/psicopatologia e a perceção das experiências académicas em estudantes universitários. Participaram 234 estudantes portugueses com idades entre os 17 e os 56, com uma média de 23.71 e desvio-padrão 5.508. Desses estudantes, 178 eram do sexo feminino e 56 do sexo masculino. Os dados foram recolhidos utilizando um Questionário sociodemográfico, a Escala Continuum de Saúde Mental-Versão Reduzida (Adultos) (MHC-SF), a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e o Questionário de Vivências Académicas (QVA-r). Os resultados obtidos indicam que, globalmente, uma maior percepção e satisfação com a vida académica, se associa a melhores níveis de saúde mental e bem-estar, indicando que, os desafios enfrentados pelos estudantes, nos domínios pessoal, social, académico, institucional e vocacional, são variáveis relevantes para o seu processo de ajustamento, favorecendo assim os seus níveis de saúde mental e bem-estar.
Palavras-chave: estudantes universitários; saúde mental; vivências académicas; adaptação ao ensino superior.
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