“Tá uma nortada!”: alteridades e confluências na implantação de um projeto de gestão museológica em Portugal
Resumo
Quais são os limites e as possibilidades encontradas na implantação de um projeto de gestão em museus? A partir da análise dos desafios vivenciados na gestão da unidade orgânica que compreende o Museu José Malhoa e o Museu da Cerâmica (ambos nas Caldas da Rainha – Portugal), e o Museu Dr. Joaquim Manso (na Nazaré – Portugal), este artigo reflete sobre a prática de conceitos atinentes à museologia social, por meio das recentes ações implantadas estes locais. Permeadas pelo encontro de alteridades que marca esta gestão, bem como pelos caminhos para assunção de uma postura museológica empática e ativista nestas instituições, as análises focalizam as dificuldades e as propostas de soluções para construção de museus que valorizam a diversidade, a inclusão e a experiência dos visitantes. Para tanto, as observações da autora e os referenciais bibliográficos constituem o ponto de partida para as provocações que serão realizadas no artigo. Decantadas as vivências pelas quais têm passado os envolvidos neste processo de criação conjunta de novos museus, a que resultados temos chegado? Quais os novos caminhos a seguir? Como as aprendizagens decorridas neste processo podem inspirar e motivar outras instituições? As respostas a estas questões serão abordadas no texto, tendo como horizonte a percepção de que pessoas fazem os museus e, por isso, é a elas que estas instituições devem se voltar, sempre.
Palavras-chave: gestão de museus; museologia social; comunidades.
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