A exigência cognitiva nos currículos de Matemática de 6 a 12 anos na Espanha e em Portugal: uma análise comparativa
Resumo
O objetivo deste trabalho é identificar os processos cognitivos da taxonomia de Bloom revisada por Anderson e Krathwohl, que estão presentes nos critérios de avaliação de Matemática de um dos currículos de Educação Primária na Espanha (o da Comunidade Autônoma da Galícia) e nos objetivos de aprendizagem do currículo de Matemática dos seis primeiros anos do Ensino Básico em Portugal, a fim de comparar as distribuições desses processos em cada país e entre ambos, e para determinar e contrastar as exigências cognitivas requeridas tanto nos critérios quanto nos objetivos. Ambos os períodos educativos correspondem a alunos de 6 a 12 anos de idade.
É realizada uma análise documental preliminar, na qual são revisadas as legislações educacionais vigentes em ambos os países, e é utilizada uma metodologia mista, tanto qualitativa no que diz respeito aos processos cognitivos, quanto quantitativa, no âmbito da qual se enquadram os testes estatísticos realizados. Ao todo, são revisados 294 critérios de avaliação e 619 objetivos de aprendizagem.
Conclui-se que os critérios espanhóis e os objetivos portugueses apresentam perfis e padrões de progressão diferentes ao longo do período educativo estudado e que há uma diferença significativa na distribuição dos processos cognitivos entre os temas do currículo português. Na escala de 0 a 10, o nível de exigência cognitiva em Portugal é estimado em 4,6 e, na Espanha, em 4,3.
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