A auto-eficácia na adaptação aos desafios do envelhecimento
Abstract
Este artigo aborda a problemática do envelhecimento com qualidade de vida e bem-estar, estudada no contexto de adultos portugueses que frequentam Universidades Seniores em Portugal. Pretende-se especificamente, numa análise exploratória, conhecer a perceção da auto-eficácia na compreensão do bem-estar e qualidade de vida destas pessoas, através do construto de bem-estar subjetivo (BES). Para o efeito, foi realizado um trabalho empírico de natureza não experimental correlacional, que abrangeu 214 alunos de 7 Universidades Seniores portuguesas, com idades compreendidas entre os 51 e 86 anos, média de 68,26 anos. Os dados foram recolhidos por questionário, através dos seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Satisfação com a Vida (SWLS) e Escala de Afeto Positivo e de Afeto Negativo (PANAS) e Escalas PALADIN. Verificou-se nos principais resultados que a maioria das correlações encontradas são significativas, exceto no caso da auto-eficácia na área das finanças com a afetividade negativa. Estes resultados permitem corroborar que seniores mais ativos em termos das 5 áreas centrais da vida, consideradas neste estudo, apresentam níveis superiores de bem-estar.
Palavras-Chave: auto-eficácia; bem-estar subjetivo; envelhecimento