Aprendendo o perigo e a ser um de nós. Integração profissional na indústria de refinação
Resumen
Partindo da observação participante da laboração na refinaria de Sines, este artigo expõe a forma como os trabalhadores aprendem e apropriam o perigo laboral, através de um processo auto-organizado de "participação periférica legítima", e discute as capacidades e potencialidades que os conhecimentos e as noções nele reproduzidos apresentam para a gestão do perigo tecnológico - no contexto estudado e num âmbito mais geral. O equacionamento desta questão torna-se legítimo e necessário pelo facto de o processo de aprendizagem e integração profissional que foi observado ter efeitos directos sobre a percepção da ameaça (reproduzindo uma visão não probabilística do perigo conducente a atitudes baseadas no "princípio da precaução"), na limitação dos perigos decorrentes da tecnologia manipulada e na neutralização de factores sociais que os potenciam.
Palavras-chave: Aprendizagem; participação periférica legítima; indústria; incerteza; perigo; Portugal.
Descargas
Al momento de la presentación del manuscrito, se debe enviar la Declaración de Responsabilidad, firmada por todos los autores. Esta declaración debe incluir la contribución de cada autor según la CRediT – Taxonomía de Roles de Contribución, disponible en https://credit.niso.org/