O desafio da Lusofonia: diversos falares, uma só escrita

  • Óscar de Sousa Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Resumo

No momento, em que o acordo ortográfico, que
inclua todos os falantes da língua portuguesa, está em
fase de implementação, continua necessário clarificar
a natureza do código oral e do código escrito das
línguas em geral. Eles representam duas realidades
bem distintas: a oralidade é uma aquisição com
suporte biológico, prerrogativa do homem quando
mergulhado numa comunidade de falantes; a escrita
é uma construção cultural que pretende ultrapassar
os limites do tempo e do espaço, características associadas
à oralidade, e adicionar à mesma dimensões
de elaboração e rigor, e que exige ensino.
Não existe nenhuma obrigação para a escrita acompanhar
a evolução da fala. São dois códigos distintos
na sua essência e nas suas funções, pelo que nada
impede que a diferentes falares corresponda um
único código escrito

Palavras-chave: língua portuguesa; oralidade; escrita; falares; acordo ortográfico.

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Biografia Autor

Óscar de Sousa, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Professor do Instituto de Ciências da Educação